segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

“GIDEÃO, UM GUERREIRO MEROSO.” – Jz 6. 11- 24.

Gideão, em sua simplicidade de homem do campo, foi um guerreiro medroso, e apesar de tudo isso podemos aprender preciosas lições com ele.

Como em todo o livro de Juizes, o capítulo 6 começa em seu verso 1 falando que os filhos de Israel fizeram o que era mau perante o Senhor. Deus por sua vez, a fim de disciplina-los, entrega-os nas mãos dos medianitas. Povo mau e perverso, que saqueia tudo o que era dos israelitas, destruindo plantações, roubando-lhes bois e ovelhas, com isso deixando Israel sem sustento algum.

O povo de Israel estava realmente em uma situação de extrema penúria, e mais uma vez, sem nenhuma saída, clamaram ao senhor que tirassem desta situação deveras calamitosa.

Também nisto nós podemos aprender um pouco com este povo de Israel. Muitas vezes, só nos lembramos verdadeiramente de Deus quando estamos passando por algum apuro. Quando nos encontramos em situações difíceis, na hora da tribulação. E neste ponto, amados irmãos, nada nos diferencia do povo de Israel, retratado aqui no livro de Juizes. Mesmo sabendo que Deus condena algumas atitudes nossas, algum comportamento duvidoso de nossa parte, muitas vezes as palavras que proferimos, não condizem com a fé que professamos, mesmo assim somos impelidos a cometer tais delitos que nos condenam e que mais tarde nos trazem o remorso e com ele o arrependimento e o clamor a Deus.

Mas Deus em sua infinita bondade e misericórdia mantêm sempre os seus ouvidos sempre atentos as nossas suplicas, e assim não foi diferente com o povo de Israel. Primeiro Deus levanta um profeta para falar com o seu povo, e depois vem à resposta definitiva de Deus, o chamado de Gideão, “o guerreiro medroso”. E é justamente sobre este chamado que eu quero falar.

Vamos discorrer no capítulo 6, versos de 11 até o24, e juntos descobriremos lições importantes para nossa vida.

O primeiro ponto que me chama a atenção é no chamado de Gideão. Deus o chamou do seu trabalho na colheita, para o Seu serviço. Gideão estava no seu trabalho, escondido dos midianitas, quando o Anjo do Senhor lhe apareceu. Creio que jamais passou pelo seu pensamento que ele pudesse ser um libertador, um guerreiro na obra do Senhor. Fato semelhante a este, podemos também observar em Atos 13.2, quando o Espírito Santo manda que separem Barnabé e Saulo (Paulo) para a Sua obra. Talvez os dois também estivessem nos seus afazeres profissionais, pois como sabemos Paulo era fabricante de tendas. Porém Deus chama pessoas que às vezes, em nossa visão humana, jamais serão capazes de cumprir uma tarefa exigida por Deus. Gideão se julgava assim, incapaz. Quantos de nós neste estamos sendo chamados, pois todo aquele que entrega verdadeiramente a sua vida a Jesus, de certa forma é chamado, separado por Deus para pregar a boa nova e ser Sua testemunha neste mundo secularizado. E qual tem sido a nossa resposta para este chamado que Deus tem feito? São respostas de dúvidas? Incertezas? Lamurias? Ou a nossa resposta é como a de Isaias: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8c - ARA).

Gideão achou-se incapaz. Primeiro questionou a Deus pelo sofrimento do seu povo, colocando em dúvida se realmente Deus amava realmente o povo de Israel. Será que a nossa atitude, muitas vezes, diante do sofrimento ou da angustia, não é semelhante, ou até igual à de gideão? Quantas vezes em nossa vida não colocamos em duvida o amor de Deus para conosco? É só aparecer uma pequena tribulação em nossa vida, para vir às murmurações: Porque comigo Senhor? Sou fiel no dizímo e nas ofertas. Oro todos os dias. Jejuo regularmente. Nunca deixo de fazer boas obras. Etc., etc., etc. Mas não reconhecemos que é nas tribulações que aprendemos sobre paciência, resignação e humildade. A maior escola em que Deus nos ensina é com certeza na escola do deserto. Eu creio que enquanto não passarmos pelo deserto não saberemos o verdadeiro sentido de humildade, resignação e paciência.

O segundo ponto é que, quando Deus nos chama, Ele também garante a sua presença conosco. E aí está o grande segredo da vitória. Enquanto o povo de Israel deu as costas para Deus, tentando sobreviver pelas suas próprias forças, só atraiu para si desgraças, tribulações e fome. A maior justiça que Deus faz com os homens é a de deixá-lo à sua própria sorte (ou azar). Nós não podemos caminhar pelas nossas próprias pernas. É Deus que nos sustenta em todos os sentidos. Quando decidimos caminhar por nossa própria conta, a tendência é a derrota antecipada.

Para as dúvidas de Gideão, Deus garantiu a sua presença com ele por duas vezes, nos versos 12 e 16, dando a certeza que a vitória era eminente, e que Gideão não precisava temer.

Assim é com o nosso chamado. Quando Deus chama, é porque Ele já esta a frente de tudo, basta que nós deixemos que Ele nos capacite, basta entregar a Ele a resposta “SIM, EIS-ME AQUI, USA-ME A MIM”, EO MAIS Ele fará. Não se ache fraco ou incapaz, para Deus, todos nós, independente de escolaridade, fluência verbal, timidez ou outras tantas desculpas, todos nós somos capazes de cumprir ao chamado de Deus para a nossa vida. Pois se Deus levantou a te um jumento para falar por Ele, que dirá o que não fará por cada um de nós, que nos depusermos a este chamado. Você quer experimentar as maravilhas de Deus em sua vida? Então diga sim ao seu chamado. Deixe que Deus use a sua vida para o propósito Santo e perfeito dEle. Não coloque dúvidas, tenha a certeza de que Deus esta ao seu lado e que a sua vitória e certa, pois Deus te escolheu, e isso é um privilegio para você e para mim.

O terceiro ponto fica por conta da tarefa a ser cumprida. No verso 14, Deus ordena que Gideão vá libertar Israel do jugo dos midianitas. É neste ponto que surgem todas as dúvidas e que todos nós somos campeões absolutos em desculpas. Aceitar e dizer sim ao chamado isso até que é muito fácil. Mas quando o negocio é cumprir uma tarefa... aí que vem todas as dificuldades. Sair do lugar comum, da nossa zona de conforto para nos dispor a muitas vezes parecer ridículo, fazer coisas que não fazem parte da nossa rotina... é muito complicado. E assim foi com Gideão. Homem simples, talvez nem tivesse porte de guerreiro. Era de uma família muito pobre, e como ele mesmo relata: “e eu, o menor na casa de meu pai” (v.15c – ARA).Vendo por este lado,com toda a certeza Gideão não possuía nem um atributo para liderar um exercito para libertar o povo de Israel das mãos dos midianitas. Porém como já falei anteriormente, quando Deus esta a frente à vitória é eminente. Deus usa as coisas loucas deste mundo para confundir a todos. Mesmo nós, muitas vezes nos achamos incapazes e inferiores diante do chamado que Deus nos propõe. Mas a verdade é que somos realmente incapazes e inferiores, mas Deus que sempre esta ao nosso lado, nos capacita e nos fortalece e consequentemente nos dá a vitória. Se você crer nestas palavras, então nada e nem ninguém nos impede de cumprir aquilo que Deus quer de nós. Que é cumprir o chamado que Deus para a nossa vida. É neste ponto que devemos crer, que a nossa fé deve crescer e que devemos nos encher de coragem e dizer: Se o Senhor é comigo,então eu sou mais que vencedor.

O quarto ponto é que quando Deus chama, Ele já nos dá a promessa de vitória, pois o Deus ao qual servimos não é um deus de mentiras, é um Deus verdadeiro. Para Gideão era difícil crer que aquele anjo era o enviado do Senhor, e que aquela promessa no verso 16, dizendo que Deus estaria com ele e sendo assim, Gideão iria ferir os midianitas como se fosse um só homem, é mesma promessa de Deus a Josué 1:6 : “Se forte e corajoso” (ARA), e também para Isaias 41:10ss.: “Não temas porque sou contigo...” (ARA).Estas promessas também são para mim e para você, não coloque dúvidas em seu chamado, não deixe que ninguém venha perturbar a sua paz, não deixe que ninguém roube de você aquilo que Deus tem reservado sopra você. Se forte e corajoso, não temas,por que Deus esta contigo, Ele é o Deus todo-poderoso, é Ele que te fortalece, que te ajuda e que te sustenta com a sua destra fiel e poderosa “[1]. Para nós os privilegiados deste chamado nos resta dizer sim e nos entregarmos de corpo e alma a Deus e cumprir com os propósitos de Deus. Se o seu chamado é o de evangelizar, então saia do seu lugar comum, da sua zona de conforto e espalhe a Boa Nova , fale do amor de Deus a toda a criatura. Se o seu chamado é o de orar, comece já dobrando o seu joelho e clame pelas criaturas do mundo que ainda não conhecem o amor de Deus, ore pelos muitos missionários espalhados pelo mundo todo que sofrem perseguições por causa do evangelho, muitos estão passando por privações. Eu não sei qual é o seu chamado. Não sei para que Deus carinhosamente te separou. Mas uma coisa eu sei, que no dia que você aceitou Jesus como seu único e suficiente salvador, Deus te separou para uma tarefa especifica na sua obra redentora de salvar o homem todo. Agora só depende de você se dispor a dar a resposta que Deus quer ouvir de você. E depois deixe Deus agir , Ele vai te capacitar, e o mundo verá com grande admiração o milagre de Deus operar em sua vida. O milagre que Deus operou na vida de Gideão, Josué e muitos outros,também poderá ser o seu milagre, queira do fundo da sua alma, se disponha ao serviço de Deus. Ele que fazer grandes maravilhas através de você, Ele esta te dando a promessa de vitória,não perca mais tempo com desculpas esfarrapadas. Dificuldades virão sim. Deus não disse que seria fácil ou um mar de rosas. Se nem seu filho amado Jesus Ele poupou de tribulações e sacrifícios. Mas Ele tem a promessa de estar conosco todos os dias até a consumação dos tempos. Portanto se você já sabe qual é o seu chamado, não perca mais nem um minuto, vá cumpri-lo, é isso que Deus espera de mim e de você neste momento.

E o quinto e último ponto que podemos aprender com Gideão é que a paz interior nos dá a confiança na vitória. Depois de Gideão se lamentar e se desculpar; de pedir provas concretas de que realmente era Deus que o estava ordenando a tudo aquilo. Então seu coração foi invadido por uma paz, e com esta paz veio também à certeza da vitória. Enquanto em nosso coração não vier esta paz que ultrapassa qualquer entendimento humano, nós nunca teremos certeza do nosso chamado. E como obter esta paz? Gideão preparou uma oferta de cabrito e pães asmos para que ele obtivesse a certeza do seu chamado, e Deus aceitou a sua oferta e então sobreveio a Gideão a paz que ele necessitava. Sabemos hoje, que não necessitamos mais fazer este tipo de oferta, mas existe uma coisa que Deus exige que façamos, e que Jesus nos ensinou e nos deu exemplos, que é a oração. Ore fervorosamente. Se você não tem certeza do seu chamado, ore a Deus para obter esta certeza. Se você já sabe qual é o seu chamado, mas tem dúvidas, ore para Deus tirar todas as dúvidas. Se você tem medo do seu chamado, ore para Deus lhe fortaleça. Se você não se acha capaz, ore a Deus para que Ele te capacite. Ore, ore,ore não cesse de orar em todo o tempo e lugar. Ore quando estiver no serviço do Senhor, ore para ouvir mais a voz de Deus, ore por aquele a quem você tem proclamado o evangelho, orem uns pelos outros, orem pela Noiva de Cristo que a sua igreja, ore por você, ore pelo chamado daquele que não tem ouvido para ouvir ou não querem ouvir mesmo.

Deus nestes últimos dias tem provado a minha fé no meu chamado. Amigos e colegas de caminhada, quando são chamados para falar algo sobre a minha pessoa, simplesmente se calam, não existe uma palavra para mim, às vezes quando alguém fala, mesmo em tom de brincadeira, é a famosa “critica construtiva”.Mas Deus tem colocado em meu coração que não importa o que os outros pensam, mesmo falando ou em seu silencio constrangedor, o que importa realmente é o que Ele pensa e espera de mim. E o Seu chamado para a minha vida é muito claro, e eu já possuo esta paz, não tenho dúvidas, os meus temores Deus trocou pela coragem de enfrentar os obstáculos, minha fé continua inabalável, basta apenas eu continuar em direção do alvo. Creio na promessa de vitória, de colheita farta, na destra fiel e poderosa que me sustenta em tudo.




[1] Js 6:1; Is 41:10 -ARA

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ACOLHER A PALAVRA

ACOLHER A PALAVRA
Texto Principal: Tg 1. 21 25. - Referências: Ef 4.22-23; Cl 3. 8-10; I Pe 2. 1; Hb 12. 1.
Em outras palavras eis o que Tiago nos diz: "porque Deus conforme o seu querer nos gerou... Para que fossemos como primícias da sua criatura, agora acolhei com mansidão a palavra, porque a ira do homem não produz a justiça de Deus, acolhei com mansidão a palavra".
O primeiro é o motivo, o segundo o motivo negativo. Porém, ambos os motivos são importantes.
A Escritura é um espelho que reflete a carência da graça que a alma tem. Ela revela o nosso verdadeiro caráter. A imagem do tirar a roupa velha e colocar algo novo é bem conhecida na igreja primitiva (ler referências ). Aqui as peças a serem tiradas são as impurezas e o acumulo de maldade. O acumulo de maldade quer dizer super abundância, a profusão do mal, descrevendo assim o pecado na sua multiforme aparência, que cerca o cristão, tentando-o e seduzindo-o.
Estas são as coisas que o cristão deve tirar, jogar fora. Só que uma ordem dessas não faria sentido nenhum sem a sua segunda parte. Algo tem que tomar o lugar daquilo que foi jogado fora. E o que deve tomar o lugar do mal? É a palavra implantada. Enquanto o pecado, uma vez consumado tem como resultado a morte, a palavra acolhida com humildade, com prontidão para ouvir, aprender e obedecer, é poderosa para salvar, conforme o verso 21.
Acolher a Palavra implica em praticá-la: Tiago passa então a explicar o que significa Acolher a Palavra com mansidão. Não significa ser realmente ouvinte da palavra, ou aluno que sempre aprende mais e mais. A pratica da Palavra é a prova de que acolhemos em nosso intimo todos os cultos e todos os estudos Bíblico.De nada adianta tudo isso, se a Palavra não for posta em prática. Tiago adverte de novo: PERIGO! ENGANO POSSÍVEL1
O contraste é com aquele que vai estudar a Palavra com perseverança, tornando-se operoso praticante. Ser um operoso praticante significa muito mais do que fazer uma ou outra coisa que se acha agradável. Deus vai cuidar de tornar bem sucedida a pessoa que praticar a Sua palavra, segundo tudo aquilo que ela fizer.
Que Deus possa nos abençoar, que nos capacite a sermos operosos praticantes da Sua Palavra, e que onde a planta de nossos pés pisarem sejamos luz para os homens que vivem em trevas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

LIDERANDO ESTA GERÇÃO NO LAR E NA IGREJA
Editado por Emir e Priscila Vargas
Queremos iniciar esta compêndio com o que Jesus nos diz em Mt 18. 1-14, noqual, entre outras ensinamentos, ele adverte: "Não é da vontade do Pai que nenhum dos pequeninos pereçam", e, "Ai daquele que fizer um dos pequeninos tropeçar". Há uma cadeia responsável pela educção tanto ética,moral e espiritual na vida de uma criança,uma união de forças para que nenhuma das pequena ovelhas do Bom Pastor tropecem ou se percam sendo devoradas por lobos ferozes e famintos.
A responsabilidade pela vida dos pequeninos começa, impreterivelmente no lar, no convívio familiar, pois são os pais, os resposáveis pela formação do caráter e pela intregridade física, moral e espiritual, que se inici no ventre materno até a sua maturidade.
É no aconchego familiar que a criança da os seus primeiros pasos na direção daquilo quelhe é ensinado através da palvra, porém, muito mais os exemplos, atitudes e gestos que a cercam, com as formas de carinho e amor, atençaõ dedicada a ela, ou o oposto: a violência, o descaso, o abandono e ao sbstituir o tempo junto a ela por programas de tv, computador, video games, entre outros. Tudo o que ela ouve, vê e sente, influenciarão na formação do seu caráter.
Deuteronômio 11. 18 e 21, fala da responsabilidade dos pais em educar seus filhos na Palavra. Deus promete que os dias ensinados nas coisas divinas, serão de paz na terra. É imprescindível falar do amor de Deus, da Sua justiça e da Sua graça, imprimindo desde a infância a palavra do Senhor em seu coração, porém, muitos pais cristãos se omitem damissaõ de evangelizar seus filhos por acreditarem que send eles convertidosconseqüentemente seus filhos também serão. Toda a criança se encontra debaixo da graça de Deus, mas chegara um momento, em que ela terá condições de fazer a sua própria escolha, sendo, justamente nessa ocassião que os ensinamentos compartilhados pelos pais ou negligencia e omissão terão impactos diretos na decição em receber Cristo comoSenhor e Salvador, tornando-o parte integrante e pessoal de sua vida,ou a influencia e os valores mundanos incide sobre ela e a levarão escolher e a optar pelo mundo.
Provérbios 22.6 traz um conselho que também serve de advertência: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, para que não se desvie quando crescer". Tudo quanto lhe for ensinado durante sua infância, será gravadopor toda a vida. Quando os pais assumem a sua missão com responsabilidade e o fazem de forma criterios, ensinando sobre Deus coma sua vida, estudando os princípios bíblicos, ministrando através da oração, construindo relacionamento de amizade e realizando o culto doméstico, dificilmente perdem o filho, se porém, o filho optar por outro caminho os pais não sofrerão a dor do arrependimento.
Quanto à igreja está a responsabilidade de atender as necessidades espirituais das crianças na continuidade do processo de evangelização e discipulado destas vidas preciosasaos olhos de Deus.
O Ministério Infantil precisa ser resgatado na visão da Igreja. A ordem de Cristo para apascentar os cordeiros prove o incentivo à Igreja,de atender às suas necessidades por educação, companheirismo, adoraçõa, mordomia e empenho missionário.
Espera-se que nas classes bíblicas das Igrejas as crianças aprendem verdades da Bíblia, e que sejam ensinadas de acordocom as suas necessidades e características próprias da idade.
As crianças precisam ter uma referencia. O professor é um ajudador dos pais na tarefa da educação cristã, que é a mais importante de todas. O alvo do ministério infantil deve ser: "criar a imagem de Jesus nas crianças".
A Igreja que valoriza e respeita as crianças, demonstra isto através do espaço e investimento que dedica a eles, envolvendo-as no corpo de Cristoantes que o mundo as envolva em seu sistema stânico.
O principal objetivo deste ministério é ensinar a plavra de Deus, tendo Jesus comoponto principal de seu ensino, visando a salvação e o crescimento espiritual do aluno, desdecriança até a fase adulta. Através deste ensino, tranformar a vida das crianças. Vida esta que deve expressar no meio em que vive, a fim de levar Cristo a outros, visando o crescimento do reino de Deus.
Nossas Igrejas devem estarmotivadas a investir no ministério com crianças, pois os resultados são eternos. É necessário avaliar as prioridades, os nossos alvos, os métodos, iniciando com uma reflexão sobre a educação cristã infantil com base no esino eficiente. Ver o bom e avaliá-lo e ver se é possível melhorá-lo,para alcançar a meta e o alvo principal: formar o Caráter de Jesus nas crianças.
Os propósitos e sonhos de Deus vêm se cumprindo nesta geração de pequeninos.Deus ordenou a Israel que ensinasse a palavra de Deus aos seus filhos e aos filhos de seus filhospara que viessem a temer Deus.
"INCULCAR" vem do hebraico "lamad" e significa imprimir. A ordem de Deus era que a SuaPalavra, a Sua Lei e Seus Mandamentosfossem impressos nas crianças,e esta impressão deveria ser feita enquanto estivessem sentados, andando, levantando-se ou deitando, ou seja, durante todo o dia a palavra de deus deveria ser ensinada, isto é, impressa em seuscorações. este ensino é lindo, mas ao mesmo tempo um grande desafio. Deus estabeleceu a família e a Igreja, ambas com autoridade e unção para ensinar e fazer discípulos. Este discipulado se dá através do ensino. A Palavra de Deus nos mostra que Jesus cresceu em estatura e á medid que cresci, se enchia de sabedoria, e a graça de deus estavasobre Ele. O mesmo aconteceu com o profeta Samuel (I Sm 2.26) e com Timotéo (II Tm 3.15).
A nós, lideres, Pastores, pais, professores e mestres foi-nos dada à ordem para ensinar os preceitos, estatutos e os princípios da Palavra de Deuspara esta gração de pequeninos>

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CONVERSÃO E CULTURA
Trabalho apresentado para o módulo 4511-01 "Introdução à Antropologia Social" - Prof. Maicon - Elaborado pelos alunos: Emir Vargas, Ivanir Godiemski e Velton Andrade. FATV, 2009-08-14 - Curitiba- PR.
Para podermos falar claramente sobre este assunto, bastante complexo, primeiro temos que responder duas, principais perguntas existentes:
1ª- Qual o efeito na cultura dos novos convertidos?
2º- Qual o efeito da nossa cultura na vida dos novos convertidos?
Não podemos encarar a conversão simplesmente como uma crise, pois ela não é necessariamente uma crise. A conversão, antes de tudo, é um processo onde a experiência cristã é necessariamente marcada pela cultura.
A conversão é a parte integrante da renovação iniciada por Deus, e que será conduzida a um clímax triunfante quando o Senhor Jesus retornar em sua Glória.
Quando acontece a conversão ocorre, invarievelmente, uma ruptura com o passado, o que geralmente é muito doloroso, pois a conversão nos trás a certeza do pecado e da vida pecaminosa que até então nos encontrávamos. Porém com a transformação por meio do Espírito santo, vem a paz e a certeza da salvação que traz ao convertido a alegria.
Quando há conversão sincera, ha também uma mudança em relação à lealdade. Aquilo que antes faia sentido (deuse, ídolos e outros senhorios), e que tinha domínio sobre a vida do converso, já não faz mais nenhum sentido, pois Jesus assume a direção de sua vida e passa ser o Senhor e Governate dela.
Quando o novo convertido aceita Jesus como seu único e suficiente Salvador, é desafiado a produzir frutos dignos do seu arrependimento, conforme está escrito no evangelho de Mateus capítulo 3.8: "Dêem fruto que mostre o arrependimento."(NVI), e isso trás mudança de comportamento ético e moral. Tanto a mente como a vontade do convertido passa a submeter-se à vontade e obediência a Cristo.
A conversão não acontece apenas no interior do individuo, mas também no meio em que vive. Portanto deve-se evitar o máximo, sair do meio em que vive, mesmo que isso seja doloroso, mesmo por que agora ele viva em uma nova humanidade de Deus, saindo de uma humanidade caída.
Nossa obrigação como missionários em uma outra cultura, é deixar claro ao convertido de que ele precisa ter consciência que a transferência de um grupo para outro não significa que ele será segregado do antigo grupo, apenas eleserá espiritualmente distinto em meio ao grupo, ou seja, é lá que ele deverá ser "sal e luz".
O nosso objetivo também é, inserir o novo convertido em um novo espírito, em uma nova forma de vida, uma nova comunidade e em uma nova missão, sem que com isso haja uma ruptura radical com o meio em que vive, sua cultura, pois "a conversão não desfaz, ela refaz". Sua lealdade passa agora a ser so Senhor Jesus.
Todo confertido passa, necessariamente, por três estágios:
1º- Rejeição: Quando se vêemcomo "novas criaturas em Cristo" e rompem radicalmente com o seu passado, e às vezes até com a sua própria cultura;
2º- Adaptação: Quando descobrem sua herança étnico-cultural, e vem a tentação de associar sua fé cristã comessa herança;
3º- Reestabelecimento da identidade: Quando finalmente há um desenvolvimento equilibrado em Cristo e na sua cultura.
A partir da conversão real a pessoa pasa ter pleno conhecimento do poder do senhor Jesus, sendo este, superior a tudo e a todos os outros deuses.
Acreditamos que a conversão não deveria ser apena na forma individual, mas que ela possa ser também em grupo, e, preferencialmente em grupos familiares. pois a Bíblia tem inúmeros relatos sobre este tipo de conversão que começa no A.T., continua no N.T. e perdura até os dias de hoje, onde grupos familiares têm suas conversões e seus batismos.
Também é bom ressalter que raramente a conversão aconteça subitamente, claro que isso pode acontecer. Porém acreditamos que a conversão aconteça gradualmente. Quando há uma discussão sobre conversão súbita ou gradual, podemos dizer que isso é apenas uma disputa de palavras: Justificação e Regeneração, sendo que a primeira leva a um novo status e a segunda a uma nova vida. E a conversão não acontece sem a nossa ação.
A conversão verdadeira, deve envolver transformação e regeneração completa no individuo. Assim com também a renovação na mente e no caráter, conforme Paulo nos fala em Rm 12. 1 e 2> Porém é um processo que nem sempre ocorre como deveria ocorrer, pois muitas pessoas se desviam dos caminhos do Senhor Jesus quando perdem o encanto pela igreja, e outras devido as pressões que são submetidas pela vida secular ou da sua antiga cultura.
E para finalizar queremos deixar claro que a conversão é sempre uma experiência complexa, e que quando a Bíblia usa a linguagem "VOLTAR-SE", ela é usada de diferentes maneira e em diferentes contextos. Mas o importante é salientar que o compromisso pessoal com Jesus Cristo é essencial. Nele encontramos salvação, uma vida nova e uma identidade pessoal. Temos certeza que a conversão, precisa necessariamente, resultar em novas atitudes e ralações. Precisa levar a um envolvimento responsável em nossa igreja, em nossa cultura e em nosso mundo. E para concluir, a conversão é uma jornada, uma peregrinação, com novos desafios, novas decisões e novos retornos ao Senhor Jesus como constante ponto de referencia até que Ele volte.

domingo, 9 de agosto de 2009

A Vida Nova


Texto principal: Rm 12. 1, 2.
Ao meditar nesta palavra Deus deixou bem claro que é chegado o tempo da transformação... e esta transformação acontece, bem como acontece nas borboletas.... 1º uma feia, e por vezes, perigosa lagarta, e isto simboliza a nossa vida em pecados. Depois vem o casulo, que representa o nosso aprendizado através do discipulado, nossa busca pelo amor verdadeiro de Cristo; e finalmente então surge uma bela borboleta que significa a nossa vida com Jesus, nossa caminhada com Ele, seguindo seus passo e seus exemplos. Amado irmão, você já alcançou esta maturidade? O que esta faltando para você alcançar esta maturidade?
Ao meditar nestes versículos ... muito conhecido de todos... Deus falou muito claramente em meu coração que Ele não deseja seus amados filhos em pedaços, Ele os quer inteiros. E para sermos verdadeiramente inteiros, o apóstolo Paulo nos ensina aqui alguns fatores básicos para o nosso crescimento espiritual. E aqui, meus amados, eu aprendo quatro coisas fundamentais para o nosso crescimento e maturidade espiritual.
- A primeira coisa que eu aprendo é: O centro da questão é a mente renovada - A base do que somos e do que devemos fazer é a misericórdia de Deus. Tornei-me cristão pela misericórdia de Deus, e pratico a Sua vontade pela mesma misericórdia. Vamos sendo transformados pelo amor ao próximo, e sustento para aqueles que não conseguem se sustentar neste mundo de pecados. A doutrina da graça nos leva a uma vida motivada pela gratidão.
- A 2ª coisa que eu aprendo, é quando Pulo nos diz no v. 1b: Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo - Quando, verdadeiramente entregamos a nossa vida a Jesus, começamos a fazer parte de um único povo de Deus, onde não é mais preciso fazer sacrifícios, pois o maior sacrifício Jesus j´fez na cruz do calvário. O sacrifício que nos resta é o de uma reação agradecida. "Corpo" significa pessoa em sua inteireza, como indivíduo que vive seu corpo físico, ou seja, nós cristãos somos capacitados a entender, pensar e praticar a vontade de Deus... isto é, quando queremos. Oferecer o corpo a Deus para a pratica da justiça. E esse processo se desenvolve através da renovação da mente, isto é, acontece conscientemente, requer atos de pensar e querer... pensar, todos nós pensamos... o problema reside em querer.
- A 3ª coisa que eu aprendo é quando Paulo diz: Vosso culto racional - Paulo chama todo esse processo de "culto racional" - o pensar e o querer. " Culto racional" era um conceito bem conhecido na época. Paulo se referiu a um tipo de adoração a Deus que corresponde a natureza de Deus¹. Esta adoração é "racional", mas não necessariamente, mas em todos os casos corresponde aquilo que consideramos racional por meio de nossa razão.
- E finalmente Paulo nos ensina no v.2a: Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente - A nossa atitude mental deve ser determinada e remodelada pelo conhecimento do evangelho, mediante o poder do Espírito Santo e pelos interesses da vida que virá. Somente através dessa renovação santificadora nos tornamos sensíveis o bastante para PROVAR (discernir) o comportamento que esta em consonância com a vontade de Deus em cada situação. Mas o cristão em quem o Espírito Santo faz habitação tem a capacidade de entender e pensar a vontade de Deus, não somente numa forma teórica, mas na sua experiência. Porém a vontade de Deus, que muitas vezes é o grande problema para nós, recebe aqui três carcteristíca fundamentai:
1ª ELA É BOA: Qual é o Pai, que , tendo o seu filho fome lhe dá pedra ou escorpião? Que dirá Deus.... mesmo quando não entendemos a vontade e Deus, ela sempre é boa. Até por que não temos o direito de questionar as coisas de Deus.
ELA GRADA A DEUS: Toda a vez que ouvimos a voz de Deus e a obedecemos, sem questionar, Deus se alegra conosco mas ao contrário apenas entristecemos o Seu coração.
E EM 3º ELA É PERFEITA: Como citei anteriormente, mesmo que não entendamos o "porque", no futuro acabamos percebendo o quanto foi bom e agradável obedecermos a Deus, pois o resultado final desta obediência é maravilhosa, ela é perfeita.
A vida cristã recebe sua direção, não pela opinião pública, nem pelos desejos pessoais, mas pela vontade de Deus.
Em apenas dois versículos Paulo resume em poucas palavra tudo o que tem a dizer sobre a vida cristã. Eu te desafio a ler o restante deste capítulo e mais o capítulo 13.
E para finalizar gostaria de fazer algumas perguntas par você amado irmão, amada irmã:
1º) O que esta faltando em sua vida para que você possa fazer a vontade de Deus?
2º) Algo em você que impeça Deus transformar verdadeiramente a sua vida?
3º) Existe algo que incomoda o seu coração e que precisa ser retirado de lá?
4º) Existe alguma mágoa, rancor ou orgulho? Falta liberar perdão? Ou quem sabe pedir perdão para alguém?
Baixe a sua cabeça, coloque-sena presença de Deus... Deixe o Espírito Santo de Deu invadir o seu coração..examiná-lo.... se hoje você entrou aqui pensando que a sua vida esta aos pedaços,que não tem mais saída, saiba que nesta noite Deus quer restaurar, transformar a sua vida, Ele quer deixar você inteiro.
Eu te convido meu amado,minha amada a dar um passo decisivo... um passo de fé... saia do seu lugar... entregue tudo, toda a sua vida a Deus, só Ele pode reconstruir a sua vida, sarar as suas ferida... Ele quer você inteiro. Hoje é o dia da transformação da sua vida.... venha entregar o seu fardo para Ele, para que a partir de hoje ao ouvir a voz de Deus você possa fazer a Boa, a Agradável e a Perfeita vontade de Deus.
Pregações Projeto Missionário em Petrolina- Pe - Janeiro de 2008, e na Igreja Batista de Quatro Barras - Janeiro de 2009


¹Bíblia de Estudo de Genebra ARA
Este blog com o objetivo de semear a Palavra de Deus em todos os lugares, em todo tempo