quarta-feira, 9 de junho de 2010

O QUE O SENHOR É AOS TEUS OLHOS?
Texto: Mateus 16: 13 – 16.
Eu vejo, nestes versículos de Mateus que há um chamado especial deJesuspara cada umde nós. E creio que este é o mais importante de todos os chamados, pois este por si só é um chamado especifico. Aqui somos chamados a conhecer, ou melhor, a reconhecer o que o Senhor Jesus representa verdadeiramente em nossas vidas. Não por aquilo que os outros dizem ser o Senhor Jesus, mas por aquilo que nós O vemos e O sentimos.
Desde Gênesis até o Apocalipse lemos várias designações sobre Jesus, vou comentar apenas algumas coisas do que os outros dizem a respeito do Senhor Jesus:
- No evangelho de João 1: 29 João Batista vê o Senhor Jesus como “O cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, ou seja, aquele que seria imolado, como forma de sacrifício vivo para expiação dos pecados, não de uma pessoa, mas de todas as gerações do presente e do futuro. Com Ele findaria todos os outros sacrifícios.
- Ainda no Evangelho de João 3: 2 Nicodemos disse a Jesus: “Rabi, sabemos que é mestre vindo da parte de Deus”, Mestre é aquele que ensina, o qual devemos nos colocar aos seus pés e aprender dele, os Judeus tinham muito respeito pelos “mestres da lei”, e para Nicodemos Jesus também era mestre, porem Ele estava acima de todos os outros mestres, pois Jesus era “Mestre vindo da parte de Deus”.
- Continuando ainda no evangelho de João 20: 28 Tomé depois de duvidar e de tocar nas feridas de Jesus exclama: “Senhor meu e Deus meu”, e o próprio Jesus o exorta dizendo que assim ele fala por O viu e tocou em suas feridas, porém mais feliz e aquele que não viu e creu. E nós o que podemos dizer se não O vimos e nem O tocamos, como reconhecê-lo?
- Na 1ª epistola aos Corintios 2: 8 o apostolo Paulo enaltece a Jesus como o “Senhor da gloria”, creio que aqui nenhum de nós seria capaz de perguntar “SERÁ?”.
- No evangelho de Lucas 2:11 os anjos louvaram-No como o Salvador, assim com os muitos profetas no A.T. assim o fizeram, e aqui eu ressalto o maior profeta messiânico Isaias, que anunciava a vinda do “Salvador do mundo”, “a Luz que resplandece das trevas”.
- No capitulo 17: 5 do evangelho de Mateus lemos que o próprio Deus testifica a respeito de Jesus quando diz: “Este é o meu filho amado, em quem eu me comprazo”, na NVI diz: “em quem me agrado”. Este era o filho querido, amado, a quem Deus se agradava, tinha orgulho, sentia um prazer enorme em se relacionar com Ele. Sentia uma enorme alegria ao tê-lo gerado.
- E agora no versículo 16 Pedro diz: “Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo”. Nós temos atribuído a Jesus muitos outros títulos, mas creio que todos esses títulos são moedas gastas. Esta resposta de Pedro compreende Jesus com uma designação que é de natureza totalmente diferente de todas as citadas. “O CRISTO”, “O MESSIAS”, “O UNGIDO”. Consagrado pelo próprio Deus para ser Rei, profeta e sacerdote da sua graça, são termos que rompem qualquer medida humana, por serem totalmente de origem divina.
Creio que naquela hora do Senhor Jesus com os seus discípulos no lugar solitário lá nos altos de Cesaréia de Felipe foi verdadeiramente uma hora formidável e extraordinária. Mateus a descreve de forma solene e séria, designando o discípulo Pedro pelos seus dois nomes Simão Pedro. Ao responder-lhe, Jesus contrapôs esses dois nomes num contraste consciente e significativo.
Vamos repetir mais uma vez a resposta, a fim de gravar a enorme importância dessa confissão: “Tu és o Messias”, é o Cristo, ou seja, não um ungido qualquer, mas O UNGIDO por excelência, não uma pessoa esperada qualquer, mas o esperado por excelência. O realizador de tudo aquilo que o A.T. falou, indicou e sugeriu, capitulo por capitulo.
Através dessa confissão de Pedro, estava fundada a comunidade do NT, em contraposição à do AT. O Senhor Jesus sentiu a felicidade do momento, no qual obteve a certeza de que, apesar de tudo, tinha lançado raízes entre a humanidade e conquistado nela uma comunidade que continuaria sendo dele, apesar de todos os poderes do inferno. Como o Senhor Jesus se alegrou que seus discípulos o reconheceram! Eles não tem apenas opiniões sobre Ele, não, eles o aceitaram no seu coração. Eles não têm vergonha de ficar junto Dele, apesar do julgamento negativo do povo.
E agora fica para nós a pergunta inicial para refletirmos, não por alguns minutos, mas para a semana, e por que não dizer, para o resto de nossa vida: “o que é o Senhor Jesus aos meus olhos e ao meu coração?” Me atrevo até a repetir a mesma pergunta que Jesus fez aos seus discípulos: “e vós, quem dizeis que eu sou?”.
OREMOS