quinta-feira, 7 de junho de 2012
CONTATO
Para quem tiver interesse de entrar em contato comigo, para palestras em sua igreja, curso de liderança ou teatro, ou qualquer outro interesse, meu e-mail é: priemir@gmail.com
SERVIR COM SABEDORIA E SIMPLISCIDADE
Texto: 1 Pe 4: 10-11 – Servi uns aos outros, cada um conforme o
dom que recebeu, como despenseiro da multiforme graça de Deus. Se alguém fala,
fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que
Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de
Jesus Cristo, a quem pertence a gloria e o domínio pelos séculos dos séculos,
amém!
Todas as capacidades que o homem possua deve oferecê-las
sem reservas para servir a Deus e assim servir a comunidade. Esta também é uma
ideia favorita no Novo Testamento e Paulo refere-se exatamente a ela em Rm 12:
3-8 e 1 Co 12. A Igreja necessita da capacidade que cada crente possa ter. Pode
ser a capacidade para pregar, para interpretar musica ou para visitar outras
pessoas, e outras tantas capacidades existentes na Igreja. O que precisamos, é
descobrir algo em nós que seja muito bom e que possa ser usado para edificação
do corpo. Não há capacidade e nem recurso que não possa ser posto a serviço da
obra de Cristo.
Todos nós devemos nos considerar mordomos a serviço de
Deus. No mundo antigo os mordomos eram funcionários de muita importância, pois
todos os bens de seus senhores estavam confiados a sua administração. Havia duas
classes principais de mordomos:
·
O dispensator, dispensador, que era o responsável
por todos os assuntos domésticos da família, sendo responsável por todas as provisões
da casa.
·
Por outro lado estava o vilicos, o mordomo encarregado
das propriedades do seu senhor e que agia representando este perante os arrendatários.
Porem
todo o mordomo sabia que todas aquelas coisas não lhe pertencia, mas sim tudo
era do seu senhor.
O cristão
deve estar sempre consciente de que nada do que possui – seja bens materiais ou
aptidões pessoais – é seu. Pois tudo o que possuímos pertence a Deus e em todo
momento devemos usá-lo tendo em vista única e exclusivamente aos interesses
divinos utilizando estes dons ou bens como Deus mesmo os utilizaria. Devemos lembrar
que um dia teremos que responder perante Deus. Sendo assim, nós como seguidores
de Cristo, temos a segurança de que tudo o que temos pode e deve ser usado para
servir o próximo, seja ele alguém na Igreja ou fora dela.
No verso
11 Pedro esta pensando em duas grandes atividades da Igreja cristã. Pregação e
serviço pratico. O vocábulo que Pedro usa traduzido por Palavra é Logia. Os pagãos empregavam esta
palavra para referir-se aos oráculos que lhes eram enviados por seus deuses. Os
cristãos, por sua vez, utilizavam-na para referir-se às palavras da escritura
ou as palavras de Cristo. De maneira que Pedro esta dizendo: Se alguém tiver
o dever de pregar, que pregue então, não como quem está dando as suas próprias opiniões,
ou divulgando seus próprios preconceitos, mas sim como alguém que recebeu uma
mensagem do próprio Deus.
A respeito
de um grande pregador dizia-se que Primeiro escutava a Deus e depois falava com os homens.
Com relação a outro, comentava-se que quando frequentemente fazia pausa em sua pregação
parecia como
se estivesse esperando que uma voz lhe falasse. Nisso reside o
secreto poder da pregação.
Pedro
prossegue dizendo que se um cristão esta empenhado no serviço cristão prático,
deve desempenhá-lo como quem o cumpre com o poder que Deus lhe provê. É como se
Pedro nos dissesse: quando estás ocupado no serviço cristão, não deve agir
como se estivesse fazendo um favor pessoal através dos bens da sua propriedade,
mas sim deve agir conscientemente, sabendo que está dando o que recebeu de Deus.
Tal atitude nos livra de todo orgulho e faz com que a dádiva não seja
humilhante de modo algum.
Todo
o propósito aqui é que Deus seja glorificado. A pregação não se faz para exibir
a habilidade do pregador, senão para por o homem frente a frente com Deus. O serviço
não se presta para obter gratidão e prestigio para quem o rende, senão para que
o pensamento do favorecido se volte para com Deus.
Uma
nova graça e uma nova gloria se manifestariam na Igreja se todos os seus
membros deixassem de fazer coisas para si mesmos e fizessem para Deus.
Creio
que mesmo não sendo explicito em falar de unidade, Pedro deixa nas entrelinhas
algo muito forte, que ao fazer o serviço com esmero e fidelidade vamos também
construir a unidade do corpo. Não pode haver unidade sem serviço e muito menos
serviço sem o objetivo da unidade.
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