terça-feira, 27 de novembro de 2012

UMA VISÃO DA MISSÃO NO LIVRO DE AGEU.



             O capitulo 1 do livro de Ageu, começa com uma severa exortação de Deus a seu povo.
 Judá havia retornado do cativeiro e com muito esforço e animo começou a reconstruir o templo. Lamentavelmente este zelo acabou logo; o interesse dos que regressaram estava somente em reconstruir suas próprias casas.
 Nos versos 2-4, existe uma admoestação severa: Deus repreende-os pelo seu adiamento, sua indiferença no trabalho para com Ele. Qual foi a causa disso? O egoísmo. Pensavam apenas em seus bens, porém a casa e a honra de Deus era-lhes indiferente.
 E nós? Quantas vezes nos esquecemos do nosso chamado pelos nossos próprios interesses? Quantas vezes deixamos de fazer a obra de Deus pelo egoísmo existente em nosso coração? E quando fazemos a obra, muitas vezes a fazemos para a nossa própria honra e glória e nunca pela honra e gloria de Deus.
Nos versos 5 e 6, Deus mostra-lhes as conseqüências: Ele lhes diz: reflitam e pensem: vocês tiveram benefícios? Deus pode abençoá-los? Vocês não fracassaram em tudo? Perguntem pela causa. Vocês fizeram tanto para Deus quanto fizeram para si mesmos?
Olhando para nossa própria vida, a pergunta é: como tem sido nosso comportamento diante daquilo que Deus quer de nós? Nossas atitudes tem nos trazido algum beneficio? O que temos feito para Deus e na mesma proporção que fazemos a nós mesmos? É hora de começar a pensar mais nas coisas de Deus do que em nós mesmo.
Apartir do verso 8, a ordem de Deus é muito clara, Ele manda agir. Precisamos pensar, onde vamos chegar se continuarmos fazendo as mesmas coisas que estamos fazendo até agora. Se quisermos obter o agrado de Deus e novas bênçãos, precisamos colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas, começar o trabalho imediatamente.
Judá não colocou Deus em primeiro lugar. Em Mt 6: 33 nos adverte a buscar, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisa nos serão acrescentadas. Foi por esta razão que Judá, não recebeu as bênçãos. A mensagem para missão neste capitulo de Ageu, e seu apelo é: quem não coloca Deus e sua causa em primeiro lugar sofre muitos danos.
Porem muitas vezes nossas vontade de colocar Deus em primeiro lugar deixamos de ser uma ajuda e nos tornamos um obstáculo para a obra de Deus. E é sobre isso que o capitulo 2 de Ageu nos fala.
Enquanto os Anciãos faziam comparações entre as riquezas e o resplendor do primeiro templo, considerando assim todo o valor judaico, se perguntando de onde viriam recursos financeiros para reconstruírem o templo com a dimensão de riqueza como era o primeiro que havia tido os recursos do Rei Salomão, Deus apenas pedia que seu povo apenas fosse obediente, e é justamente nesta desobediência, nestas comparações e duvidas que acontece a exclusão, creio que estas pessoas, estes anciãos perderam sua salvação.
Apartir do versículo 6, do capitulo 2, temos uma citação escatológica e ao mesmo tempo uma promessa de inclusão. Como é comum nos profetas, o futuro próximo e distante estão focalizados juntos e ao mesmo tempo. Aqui, as referencias à gloria do segundo templo estão justaposta com um quadro de julgamento universal e final do cosmos. Enquanto este abalo pode ser prefigurado pelos eventos políticos que ocorreram um pouco depois do tempo de Ageu (ex., a derrota dos persas pelos gregos), o abalo final da ordem criada ainda está por vir (Hb 12: 26-28).
Ageu ao escrever “coisas preciosas de todas as nações” pode estar se referindo a uma pessoa, o Messias, porém o contexto imediato nos favorece a uma referencia a coisas desejadas por todas as nações, ou seja, coisas preciosas para eles. O versículo 8 reporta-se a tais coisas preciosas, e o decreto do rei Dario, em cujo reinado Ageu exerceu seu ministério, refere-se a coisas preciosas oferecidas para o projeto de construção do templo (Ed 6: 3-5; 8-9). Aqui, Ageu está provavelmente ecoando a promessa de Isaías a respeito de um Israel enriquecido pala fartura das nações (Is 60: 5). Em outras palavras, ele fala da era messiânica.
A intenção de Deus é honrar a si mesmo pela manifestação de sua presença gloriosa perante “todas as nações”. Quando a presença de Deus enche o templo, as nações vêm para a luz. Sendo o possuidor soberano de todas as coisas, Deus realizará a sua própria glorificação bem como fará com que seu povo receba a riqueza das nações.
Esta promessa de uma gloria maior cumpre-se em Cristo, a maior manifestação da presença e gloria de Deus. Cristo concede a sua gloria à sua igreja, o novo templo de Deus. Esta paz significa mais do que a ausência de conflito. Ela implica em prosperidade e numa sensação de total bem-estar. Cristo concede a paz aos crentes hoje, mas o cumprimento definitivo e total ainda aguarda o tempo quando o Senhor Deus Todo-Poderoso e o cordeiro forem o templo da Nova Jerusalém (Ap 21. 22).
A pergunta é: somos uma ajuda ou um obstáculo? Vamos falar dos homens que impediram a obra.
Primeiro eram os inimigos de Israel, em Ed 4: 4, 23-24, lemos que as pessoas da terra desanimavam o povo de Judá, inquietando-os no edificar e também homens armados forçaram a paralisação da construção do templo. Quem são os nossos inimigos que nos desanimam e nos fazem parar e muitas vezes até voltar para nossa vida antiga?
Segundo, os desanimados eram do próprio povo de Israel, e o desanimo veio pelo pouco progresso. Também pelo egoísmo, que havia em seus corações, fez com que edificassem primeiro as suas próprias casas. E como não poderia deixar de ser, a desculpa era: Não veio ainda o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada. (Ag 1: 20).
Aqui cabem algumas perguntas pertinentes: qual é o desanimo que nos impede de nos entregarmos definitivamente a Deus e sua obra de salvação? Qual é o nosso principal egoísmo que nos faz pensar primeiro em nós mesmo, para depois, se sobrar um tempinho eu penso em Deus? Qual é minha principal desculpa para não dizer o “SIM” para o Sr Jesus e recebê-lo como meu único e suficiente salvador?
Ageu animou-os com a palavra de Deus e mostrou, ao mesmo tempo, que Deus reteve sua benção, porque negligenciaram a sua obra, Deus disse através de Ageu: Considerai o vosso passado. (Ag 1: 7).
Eu quero citar duas motivações ditas pelo próprio Deus em vários momentos da Bíblia:
- “Eu estou convosco”. (Ex 3: 12; Js 1: 5-7; Jz 6: 14,16; Mt 28: 20).
- “Sede fortes”. (vs. 4-5; Ef 6: 10; 1Co 16: 13; 1Jo 2: 14).
A esperança dos fieis esta sempre no Senhor. Ageu transmitiu sete promessas ao povo, e que estas promessas sirvam para todos nós que estamos dispostos a entregar toda a nossa vida e tudo o que somos nas mãos de Deus. As promessas são:
1 – Eu sou convosco. (v. 4).
2 – Meu Espírito habita no meio de vós. (v. 5).
3 – Abalarei o céu e a terra. (vs. 6-7).
4 – Todas as nações virão a Israel. (v. 7).
5 – Deus promete riquezas. (v. 8).
6 – A sua gloria enchera o templo. (v.7).
7 – Deus lhes dará sua paz. (v.9).
Este chamado e estas promessas são para todos os que aceitarem Jesus como o mestre de suas vidas, que O aceitarem como único e suficiente salvador de suas vidas.

  

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

BECO SEM SAÍDA.


Texto: Êxodo 14: 1-14.
         Presos entre o mar e as montanhas, com água pela frente e o exercito do Faraó vindo ao encalço deles, estavam literalmente num beco sem saída, os israelitas enfrentaram seu primeiro grande teste de fé. E entraram em pânico, clamando a Deus e acusando Moisés de traição. Neste texto aprendemos lições praticas que nos ensinam como podemos tirar proveito das situações quando estamos num beco sem saída.
1. “Beco sem saída” é o lugar que às vezes Deus nos leva – (v. 1-4a):
Mediante a uma ordem especifica (v.1-2) – Deus ordena Moisés a que diga ao povo que mudem de rumo. Quantas vezes nós recebemos esta mesma ordem: “Mude o rumo”, isso pode ser mudar de emprego, de cidade ou deixar nossos projetos atuais e pensar em novos projetos. Mudar o rumo significa deixar de fazer o que estamos fazendo e começar algo novo, diferente, desafiador e muitas vezes fazer aquilo que nos desagrada, que não nos sentimos capazes de fazer.
Para seus próprios propósitos (v. 3-4a): Deus diz que endurecerá o coração de Faraó para que o povo egípcio saiba que Ele é o Senhor. A minha pergunta é: e nós, sabemos que Ele é o Senhor? Muitas vezes não compreendemos plenamente quais são os propósitos de Deus para nossa vida. Nos debatemos buscando os nossos próprios sonhos e projetos. Um dos propósitos de Deus em nos levar a um beco sem saída é exatamente esse, para podermos descobrir quais são os Seus propósitos para nossa vida.
2. “Beco sem saída” é o lugar que Deus nos prova – v. 4b-9:
No caminho da obediência – (v.4b): Mesmo sem entender nada o povo israelita obedeceu. O nosso grande problema é obedecer. Sempre queremos explicações, procuramos entender os mínimos detalhes, enfim, antes de obedecer queremos saber o que ganhamos em troca desta obediência.
Permitindo que nos sobrevenham circunstâncias difíceis (v. 5-9) – sempre que nos encontramos numa situação difícil, tentamos de alguma forma encontrar culpados por isso. No caso dos israelitas, o culpado era Moisés. Em nosso caso, sempre são os outros que erraram e proporcionaram esta situação, não conseguimos olhar a nossa volta sem procurar culpados. Mas também é o lugar perfeito para provar realmente nossa fé. Nos dá a oportunidade de realmente saber onde esta a nossa dependência, onde depositamos verdadeiramente nossa confiança, se é em Deus ou em nós mesmo.
3. “Beco sem saída” é o lugar em que às vezes falhamos com o Senhor – (v. 10-12):
Por nossa falta de fé – (v. 10) – quando estamos num beco sem saída nem percebemos que a primeira coisa que se enfraquece é a nossa fé. Perguntamos por que Deus permite tamanho sofrimento em nossa vida. Gastamos nossas energias focando muito mais no problema do que na solução. Sim eu sei que na pratica é mais difícil olhar pra solução. Por isso quando tudo parece perdido, pare e descanse em Deus, este é o primeiro passo para o aprendizado, descansar em Deus.
Quero fazer um parêntese neste ponto e lembrar outro texto onde um profeta teve uma atitude semelhante com algumas atitudes que tomamos por falta de fé, com um detalhe, ele foi chamado por Deus para ser seu profeta entre o povo rebelde. Estou falando de Elias. Em 1 Rs 19: 8-17 – quando Elias estava sendo perseguido por Jezabel e seus profetas de Baal, ele temeu muito e entrou em uma caverna. O medo faz isso conosco! Faz com que entremos na nossa caverna interior e fiquemos ali, inativos, desanimados, frustrados, pensando que tudo o que fizemos não valeu a pena, e começamos a permitir que um espírito de covardia e morte assole a nossa alma. A voz de Deus para Elias foi: “Sai e Põe-te neste monte perante o Senhor”. Deus não queria que Elias anulasse o seu chamado pelo medo. É Deus quem nos faz seguir adiante, em detrimento de nossas dificuldades. Paulo em Rm 8: 31b diz: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Elias quando saiu da caverna, ele ouviu um grade e forte vento, depois um terremoto e ainda fogo, mas Deus não estava em nada disso. Ele estava em uma voz suave e delicada. É assim que o Espírito do Senhor age em nossos corações: com voz suave, delicada com paz no nosso coração. Nossas aflições e angustias, no nosso desespero o nosso “barulho” não manifestam a presença de Deus. O salmista, no Salmo 23 nos adverte a ir para águas tranquilas. Não se esconda! Não tema! Somente o Senhor refrigera a nossa alma. Aquiete o seu coração e descanse com Deus.
Por nossas reclamações(v. 11-12): as queixas rebeldes de Israel, contra a liderança de Deus são um tema continuo em todo o livro de Êxodo. E podemos dizer que e nossa vida também é mais ou menos assim, às vezes mais pra mais e outras vezes mais pra menos. Mas na maioria das vezes estamos em uma briga danada com Deus, como se Ele pudesse submeter sua vontade à nossa. Parece que nunca estamos satisfeito com nada. Se temos queríamos mais, se não temos reclamamos por não ter.
4. “Beco sem saída” é o lugar em que Deus nos ajuda – (v. 13-14):
No momento certo - (v. 13): no ponto crucial do livramento de Israel, eles tinham que a ver que a salvação deles era inteiramente de Deus. Ao levar Israel até esse impasse desesperador, encurralados entre carros de combate de Faraó e o mar, Deus preparou o cenário para exibição crucial de seu poder salvador. Quando nos encontrarmos em um beco sem saída, precisamos apenas ficar quietos, Deus agirá no momento certo, nem antes e nem depois, tudo esta preparado. O Salmo 46: 10b nos diz: Aquietai-vos que eu sou Deus.
Tomando o controle – (v. 14): quando chegar a hora Deus lutará por nós, quando deixamos Deus agir, confiando em seu poder e em sua graça salvadora, então podemos nos aquietar verdadeiramente e ter certeza de que Ele o nosso Deus, que cuida que perdoa e que salva.
Eu creio neste maravilhoso Deus que nos coloca num beco sem saída, para nos ensinar e também nos fortalecer na fé, no nosso crescimento espiritual e na certeza da nossa total dependência nEle, e no Seu amado Filho Jesus.
Que Deus nos abençoe e nos capacite a sermos fortes quando nos depararmos num beco sem saída.

Pregação feita no culto do dia 21 de novembro de 2012, ás 19:30h, na Paróquia Apóstolo Pedro - IECLB, em Jaraguá do Sul  - SC

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A ESTRAVAGÂNCIA DO AMOR.


Texto: João 12: 1-3 – Seis dias antes da Páscoa Jesus chegou a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. Ali prepararam um jantar para Jesus. Marta servia, enquanto Lázaro estava à mesa com Ele. Então Maria pegou um frasco de nardo puro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E a casa encheu-se com a fragrância do perfume.
            O fim de Jesus estava muito próximo. O fato de ter ido a Jerusalém no momento da Páscoa era um ato de coragem suprema porque as autoridades judaicas já o tinham condenado, conforme João 11: 57. As multidões que chegavam a Jerusalém para a festa eram tão numerosas que não havia forma de conseguirem alojamento dentro da própria cidade. Betânia era um dos lugares fora dos limites da cidade que a lei estabeleceu como sitio apropriado para alojar os peregrinos.
            Quando Jesus chegou a Betânia ofereceram uma festa e uma refeição. Apesar de João não deixar claro no texto, mas esta festa deve ter se passado na casa de Marta, Lázaro e Maria. Porque em que outra parte Marta, poderia servir senão em sua própria casa?
            E aqui nos encontramos com uma serie de pequenas descrições de personagens que muito nos ensinam.
            A primeira descrição que temos é a personalidade de Marta. O texto nos diz que Marta servia a mesa. E aqui eu me deparo com uma frase subtendida que fala muito alto e que diz: “FORA COM A PREGUIÇA”! Cristo prometeu que se alguém o servisse, o Pai lhe honraria. Marta sempre foi uma mulher coerente, amava a Jesus; tinha seus pés sobre a terra; e a única forma de Marta demonstrar o seu amor, era mediante o trabalho feito com as suas próprias mãos. Marta dava tudo o que podia dar. Hoje vemos que, mais de um homem que se destaca no mundo, só chegou a ser o que foi, porque alguém se ocupava dele e de suas necessidades vitais com amor no lar. Pode-se servir a Jesus tanto na cozinha como no estrado publico, ou até mesmo através de uma carreira que se exerce sob o olhar de todos os homens.
            A segunda descrição que temos é a personalidade de Lázaro. Ele estava sentado à mesa com o mestre Jesus. Que privilegio! Outros tiveram experiência similar. Davi disse no Salmo 23: 5ª: “Preparas um banquete para mim...”. Lázaro sentado, quieto, aproveitado a presença de Jesus em toda a sua essência. Quem já teve este privilegio de se assentar junto aos pés de Jesus sabe exatamente o que isto representa. Que cada um de nós possa experimentar este momento de assentar-se à mesa com Jesus. Em Cantares (ou Cântico dos Cânticos) 1: 7, a noiva anseia e suplica ao amado: “conte-me, você, a quem amo, onde faz pastar o seu rebanho?”. Eu aprendo com Lázaro, que precisamos sempre reservar um tempo para também nos assentar com Jesus, para que Ele nos alimente com a sua palavra a nossa alma.
            E a terceira descrição que temos é a personalidade de Maria! Quanto temos que aprender com ela! Maria é aquela que acima de todas as coisas, amava Jesus. E nesta ação de Maria, vemos a extravagância do amor!
            Maria tomou o objeto mais prezado e caro que possuía e gastou todo em Jesus. O amor jamais será autentico se agente começar a calcular os custos com cuidado. O amor verdadeiro, da tudo e a única coisa que lamenta é que não tenha mais nada para dar.
            Quero contar uma pequena estória para ilustrar o amor genuíno e extravagante.
            Um jovem casal, que era muito pobre, mas estavam profundamente apaixonados. Vou chamá-los de João e Maria. Cada um deles tinha só uma coisa que lhes pertencia de maneira especial. O cabelo de Maria era o seu orgulho. Quando ela os soltava, era quase como um manto que lhe cobria os ombros e as costas. Não havia ninguém que não admirasse aqueles cabelos bem cuidados. E João possuía um relógio de ouro que tinha herdado do pai, e que também era o seu orgulho. Era véspera de natal, e Maria tinha apenas R$ 10,80 em sua bolsa para comprar o presente de seu amado João. Ela então fez a única coisa que estava em seu poder fazer: saiu pelas ruas da cidade e vendeu o seu cabelo por R$ 300,00. Com o dinheiro comprou uma cadeia de platina para guardar o precioso relógio de ouro de João. Quando João voltou para casa à noite e viu o cabelo curto de Maria, se deteve petrificado. Não se tratava de que não gostasse, ou tivesse deixado de amar Maria por isso. Ela esta até mais formosa do nunca. Lentamente João lhe entregou o seu presente. Era um par de pentes para prender cabelos, muito caros, com pedras incrustadas nas bordas, tinha comprado para que luzissem em sua cabeleira. Ele tinha vendido seu bonito relógio de ouro para adquiri-los. Cada um entregou para o outro tudo o que possuíam de mais valioso. O amor autentico e verdadeiro não pode conceber outra forma de dar.
            Assim fez Maria. Ela adorou o senhor Jesus, ela derramou tudo – seu coração, sua alma, riquezas e seu orgulho – deixou tudo aos pés do Senhor Jesus.
CONCLUSÃO.
            Marta nos ensina que não importa o façamos, desde que seja feito com muito amor e dedicação, pois só assim demonstramos todo o nosso louvor, honra e gloria ao nosso Salvador.
            Lázaro nos ensina que devemos dedicar um tempo muito especial para que Jesus possa nos ensinar e nos alimentar, e este tempo, é aquele tempo que dedicamos a oração e a leitura da Palavra.
            E Maria nos ensina que estas duas coisas acima também são formas de demonstrar o nosso amor a Jesus, mas também nos alerta que o nosso amor por Jesus pode e deve ir muito alem disso. O amor incondicional, profundo e completo é entregar a Jesus tudo, dar sempre o nosso melhor.

Pregação para o culto do dia 26/ 09/ 2012, na Paróquia Apostolo Pedro - IECLB, Jaraguá do Sul - SC. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO?


Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados. (Epístola de Judas: v. 1-2)
INTRODUÇÃO: O autor desta epistola é Judas, irmão mais novo de Jesus e Tiago. A data é desconhecida, mas provavelmente seja de 80 d.C. Ele já estava pensando em escrever, quando noticias alarmantes sobre falsas doutrinas o levaram a escrever em caráter de urgência esta pequena carta. Ela deixa claro o caráter judaico, pois esta repleta de referencias e alusões ao A.T. e traz ilustrações de pelo menos duas obras apócrifas judaicas: V. 9 – livro apócrifo de Assunção de Moisés que fala que o anjo Miguel foi enviado a terra para sepultar Moisés, mas o diabo alegou direito sobre o cadáver, dizendo primeiro que o corpo de Moisés era matéria, e a matéria é má, sendo assim toda a matéria é seu domínio e por fim afirma que Moisés assassinara um egípcio. E a tudo isso Miguel nada diz contra o diabo, apenas diz que “O Senhor lhe repreenda”.
E ainda nos vs. 14-15 Judas faz a citação do livro apócrifo de Enoque, que era, nos tempos de Jesus e Judas, um livro muito conhecido e lido pelos Judeus.
Posso dizer sem medo de equivoco que para a maioria dos leitores modernos, ler esta pequena carta de Judas é uma tarefa incomoda muito mais do que uma leitura proveitosa. Mesmo que você nunca tenha lido esta carta, tenho certeza que dois versículos dela você já ouviu, a conhecida e magnífica doxologia com que Judas finaliza a carta: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultações, imaculados diante da sua gloria, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, por todos os séculos. Amém”.
Mas quero começar este estudo apenas com os dois versículos iniciais.
 E uma primeira pergunta me vem a memória: Quais as maneiras em que se pode conhecer um homem?
Poucas coisas são mais ilustrativas que os títulos pelos quais um homem deseja ser conhecido: Apóstolo, Bispo, Reverendo, Pastor. Judas chama-se a si mesmo de “servo de Jesus Cristo” e “irmão de Tiago”. Imediatamente isso diz duas coisas a respeito de Judas:
1) Judas era um homem muito feliz com seu segundo lugar. Não foi nem de longe tão conhecido como Tiago; e está contente de que o conheçam como o “irmão de Tiago”.
2) A única expressão honrosa que Judas pode consentir-se foi a de chamar-se a si mesmo de “servo de Jesus Cristo”. O termo grego é doulos, que significa mais que servo; significa escravo. Jesus era o amo e Judas o escravo. Quer dizer, Judas vê um único propósito em sua vida: estar sempre à disposição de Jesus, no serviço de sua causa.
Ao olharmos um pouco para esta pequena introdução a respeito de Judas, me vem outra pergunta: O que significa ser cristão?
Nesta introdução, Judas emprega três palavras para descrever o cristão.
- Cristãos são aqueles chamados por Deus. O grego para chamar é empregado em quatro contextos diferentes:
Primeiro, a palavra é usada para convocar ao trabalho, ao dever e à responsabilidade. É a palavra que se usa para convocar um homem a participar do serviço a sua cidade, a sua comunidade, a seu país. O cristão é chamado a trabalhar, a cumprir, a ser responsável no serviço a Cristo.
Segundo, a palavra é usada para convidar a alguém a uma festa ou a um festival. Emprega-se para convidar alguém a celebrar e festejar uma ocasião feliz. O cristão é chamado a desfrutar da alegria de ser convidado de Deus.
Terceiro é a palavra com que se chama um homem a juízo. É citado perante um tribunal para que responda por si mesmo. O cristão será chamado a comparecer perante o trono de Cristo. O cristão é o homem chamado a se responsabilizar por Cristo, a desfrutar com Cristo e a comparecer no juízo de Cristo.
Também esta palavra é chamado para pertencer a algo ou a alguém. Quando Judas se intitula “Servo de Jesus Cristo”, ele está dizendo que pertence a Jesus, o Senhor que o adquiriu, arrancando-o assim do “âmbito das trevas”, do “poder de satanás”, do “príncipe deste mundo”, pagando por isso com o seu sangue e sua vida. Judas pertence a Jesus Cristo por gratidão e amor. Por isso todo o cristão que de fato segue ao chamado de Jesus não pertence mais a si mesmos, porem comprados por alto preço, tem o privilegio de enaltecer a Deus com o corpo e a vida. (1Co 6: 19ss; Rm 1: 6).
- Os cristãos são os amados de Deus. Este grande acontecimento determina a natureza do chamado, chamar um homem implica chamá-lo para amá-lo e ser amado por Ele. Deus chama os homens ao dever e ao trabalho, mas nem este dever e nem esse trabalho são um fardo, mas sim um privilégio. Deus chama os homens ao serviço, mas não é o serviço de uma tirania, mas da comunidade. Finalmente, Deus chama os homens a juízo, mas não se trata de um juízo de justiça, mas também de um juízo de amor.
- Os cristãos são aqueles guardados em Jesus Cristo. O cristão jamais fica só; Jesus Cristo é sempre sentinela de sua vida e companheiro de seu caminho. O cristão não apenas é chamado, mas também guardado.
O cristão é o homem chamado por Deus, amado em Deus e guardado em Cristo.
Na sequencia, o segundo versículo nos mostra um belo costume da época, Judas se une aos destinatários da carta através do anúncio da benção: a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados. Aqui a dádiva da benção não é descrita mediante duas, mas três palavras, sendo que a misericórdia consta enfaticamente no inicio. Ela é a dedicação fundamental de Deus a nós, não apenas uma simpatia da parte dele, mas intenção redentora de Deus que se tornou ação na morte sacrificial de Jesus por nós. A palavra paz recuperou para nós cristãos atuais, algo de seu conteúdo original e abrangente desde que recomeçamos a nos saudar com o termo hebraico shalom como voto de benção. Para nós “paz”, devido a uma longa historia, é facilmente mera paz sentimental do coração. Shalom tem um sentido muito mais palpável e real. Diante da menção do amor poderíamos indagar se a intenção é destacar o amor de Deus por nós ou se a referencia é a nosso amor ao Senhor e entre nós. Creio que o amor sempre é indivisível! Amor a Deus não é real sem amor ao irmão; este porem, nem mesmo é possível sem amor a Deus, cf 1Jo 4: 7, 11.
Estes são alguns dos significados de ser cristão, temos outros tantos. Nesta carta Judas lança suas advertências, lembrando o destino dos israelitas que tinha chegado sãos e salvos até a fronteira de Israel, mas não puderam entrar na Terra Prometida por causa de sua incredulidade. Creio que todos nós nesta noite fomos chamados por Deus, que nossa fé não se perca diante da incredulidade e do fascínio que o mundo lá fora nos causa. Estamos às portas da Nova Jerusalém que Deus nos ajude a não fraquejar agora, nos ajude a ficarmos firmes no serviço a Jesus, sendo verdadeiros servos e responsáveis, e que quando estivermos diante do Trono de Cristo, Ele possa nos olhar e dizer: entre servo bom e fiel, a mesa esta preparada venha festejar comigo a grande vitória.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

LIÇÕES DE JOSÉ PARA NOSSA VIDA.


O conselho foi agradável a Faraó e a todos os seus oficiais. Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, por ventura, homem como este, em que há o Espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Visto que Deus te fez ver tudo isso, ninguém há tão ajuizado como tu”. (Gn 41:37-39)
A historia fantástica de José é conhecida de todos nós. Em algum momento de nossa vida lemos sobre ela, ou ouvimos uma pregação enaltecendo vários pontos da vida de José. Como seu pai Jacó o amava de maneira diferenciada dos demais filhos. E de como seus irmãos eram incomodados por esta diferenciação, e de como planejaram se livra de José.
José pode ser considerado um dos maiores sonhadores da Bíblia, e de como nunca desistiu de seus sonhos, ou melhor, como nunca deixou de acreditar que Deus realizaria todos estes sonhos em sua vida.
Nesta noite quero trazer um estudo sobre os pontos fortes e êxitos na vida de José, também em suas fraquezas e erros e finalmente extrair algumas lições para a minha vida e também para a sua vida. Nosso versículo chave é o 38 que nos diz: “Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, por ventura, homem como este, em que há o Espírito de Deus?”.
PONTOS FORTES E ÊXITOS.
- Saiu com poder da escravidão para governar o Egito: A historia de José é muito interessante; seus irmãos planejam matá-lo, mas no ultimo instante acabam vendendo-o como escravo para os ismaelitas que rumavam para o Egito. La é comprado pelo oficial de Faraó, e Deus fez de José prospero a ponto de se tornar administrador da casa de Potifar, seu senhor. Notem que José sai da miséria da escravidão para um lugar de honra. Porem, a mulher de Potifar, começa a assediá-lo de maneira intensa e persistente, mas José é fiel ao seu senhor e também a Deus. Vendo que seu assedio não é aceito, e sendo repudiada, esta mulher acusa José de tê-la assediado, com isso José é levado para a miséria novamente, agora da prisão. Mas até la Deus é com ele. E percebam, que apesar de todas as circunstancias contrarias, José até agora não murmurou uma única vez sequer. Na prisão ele tem a simpatia do carcereiro e torna-se seu ajudante. Um belo dia interpreta os sonhos do padeiro e do copeiro, sendo o primeiro morto e o copeiro é reabilitado a seu cargo. O copeiro ao sair da prisão, José pede que este não se esqueça dele e fale a seu respeito junto a Faraó, mas o copeiro esquece-se deste pedido, e José continua na prisão. Então vêm os sonhos de Faraó, onde ninguém consegue interpretá-los, só então o copeiro lembra-se de José. Vemos então, Deus mais uma vez se mostra em graça, poder e misericórdia na vida de José. Os sonhos de Faraó são interpretados e José é colocado em lugar de honra, em todo o Egito, acima dele apenas Faraó. Aqui podemos relacionar José com Jesus, pois ambos sofreram todo o tipo de injustiça sem murmurar, aceitaram os fatos e foram obedientes a Deus em todos os momentos.

- Ficou conhecido pela sua integridade pessoal: a) nunca blasfemou, nem contra os seus irmãos, nem contra Deus; b) na casa de Potifar, preferiu a prisão, a pecar contra Deus ou falar contra a esposa de seu senhor; c) e quando foi colocado como governador do Egito, não explorou o povo, ao contrario, agiu de forma honesta e inteligente para que no futuro não houvesse fome e miséria no Egito, e ainda pode alimentar outras nações, e acima de tudo foi sempre fiel a Faraó.
- Foi um homem de sensibilidade espiritual: Ao encontrar seus irmãos, faz um verdadeiro teatro, não com sentimentos de vingança ou ódio, ao contrario, procurou saber se eles haviam se arrependido de suas maldades, e depois procurou ajudá-los de todas as formas, trazendo-os para perto dele.
O grande exemplo de José a ser seguido é que ele consegue transformar as dificuldades em oportunidades para servir e ser obediente a Deus, usando isso sempre a seu favor.
FRAQUEZAS E ERROS.
O seu orgulho juvenil, por ser o preferido de seu pai, provocou atrito com seus irmãos. José sentia-se bem em contar seus sonhos com sendo ele o provedor da família no futuro, pois em seus sonhos, toda a família se curvava diante dele. Muitas vezes as dificuldades em nossas vidas é um tratar de Deus para curar o orgulho de nosso coração, Paulo em Rm 12: 16 nos alerta para isso quando diz: “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos”.
LIÇÕES DE VIDA.
- O importante não são apenas os acontecimentos ou as circunstancias de vida, mas a atitude com relação a eles. Muitas vezes quando recuamos, ou deixamos de reagir a certas ocasiões, como os outros gostariam que fosse nossa atitude, não significa covardia ou a nossa aceitação sem reação, ao contrario, ao recuarmos ou em não reagirmos, nos dá uma visão mais ampla da situação para tomar a decisão mais correta. Assim agia José, sempre com calma e coerência para assim, colher os frutos das bênçãos de Deus. Ao olharmos para a vida de Jesus, também era assim que Ele agia.
- Com a ajuda de Deus, qualquer situação pode ser usada para o bem, mesmo quando as pessoas desejam utilizá-los para o mal. Geralmente quando nos acontece situações contrarias ao planejado, nossa primeira reação é explodir, e fazer algo para resolver a situação imediatamente. Porem a melhor coisa a fazer, e com certeza a mais difícil, é parar, respirar fundo e clamar pela ajuda de Deus, e o conselho de Sl 46: 10a é: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”. Muitas vezes estas situações podem ser usadas ao nosso favor. Temos que aprender a arte de fazer do limão uma limonada. Creia Deus sempre age a favor daquele que o amam e O procuram.
Pregação no culto das 19:30h, do dia 18/ 07/ 2012, na Paróquia Apóstolo Pedro - IECLB, em Jaraguá do Sul, SC.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

SETE SINAIS QUE DISTINGUE UM DISCÍPULO



Introdução: Um discípulo é mais que um convertido ou um cristão de longa caminhada, o próprio Jesus declarou “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está no céu”. (Mt 7: 21). O verdadeiro discípulo precisa, antes de qualquer coisa, ter capacidade treinada para discernir as coisas. O Novo Testamento é um verdadeiro manual do discipulado, começando pelos evangelhos, passando pelas cartas paulinas e cartas gerais e acabando em Apocalipse como um fechamento apoteótico, com algumas explicações finais de como devemos proceder na caminhada do discipulado, primeiro como discípulos e depois fazer discípulos.
Quero focar neste momento o “Ser discípulo”; nesta reflexão veremos, através da Palavra de Deus, sete sinais que distingue o verdadeiro discípulo, e meu desafio inicial é que você preste atenção nestes sinais, e procure se encaixar neles, ou então reconhecer que falta em você um destes sinais.
1- Lucas 14.26 – Cristo em primeiro lugar. Por o Senhor Jesus acima das relações humanas. Amar a Jesus mais que a si próprio. Quando Jesus nos diz que devemos aborrecer (ou odiar) os nossos entes mais queridos, não o diz no sentido literal. Quer dizer que nenhum amor nesta vida pode ser comparado com o amor que devemos a Ele.
2- Lucas 14. 27 – Tomar a Cruz. De forma clara e objetiva, Jesus esta dizendo aqui que o homem que o segue, não obterá nem poderes e nem glorias terrestres, mas deve, sim, estar disposto a ser fiel até o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz. Seguir a Cristo custe o que custar. Não “seguir” a Cristo, mas também tomar a Cruz. “Tomar” significa uma escolha consciente. Os conflitos resultantes da obediência é que é a “cruz”. Keith Phillips diz que: “somente os que obedecem à Palavra de Deus demonstram o seu amor a Ele. O seu amor a Cristo fez com que você obedecesse à ordem de arrepender-se e segui-lo”.
3 - Lucas 14.33 – Renuncia as coisas materiais. Neste versículo Jesus nos adverte contra uma adesão leviana a Ele. O discipulado de Jesus demanda a renuncia de tudo. Jesus declara que quem não renunciar a tudo o que lhe pertence não pode ser seu discípulo. Desse modo estabelece uma ligação com as frases finais dos v. 26s. Ser discípulo de Jesus não é coisa das multidões.  Aquilo que o discípulo tem, ele consagra a Deus. Já não e mais “dono”, mas é “mordomo”.
4 – João 8.31 – Relação com a Palavra. Ser um discípulo significa permanecer constantemente na palavra de Jesus. E o que significa permanecer na palavra de Jesus? Isso implica quatro coisas.
a) Ouvir em forma constante a palavra de Jesus. O cristão é aquele que não toma nenhuma decisão sem ouvir antes o que Jesus diz a respeito.
b) Implica aprender constantemente de Jesus. O cristão deve aprender durante toda a sua vida mais e mais a respeito de Jesus. A mente que se fecha põe fim ao discípulo.
c) Implica penetrar constantemente na verdade com que estão carregadas as palavras de Jesus. Permanecer na palavra de Jesus significa estudar e pensar continuamente no que disse e no que continua dizendo, até que cada vez fazemos mais nosso o significado de suas palavras.
d) Implica obedecer em forma constante a palavra de Jesus. O discípulo é aquele que aprende para poder agir.
5 – João 13.34-35 – Amar aos outros. O que  significa isto para nós e quanto a nossa relação com nosso próximo? Como amou Jesus a seus discípulos? Jesus amou seus discípulos sem egoísmo. Até no mais nobre dos amores humanos há um resquício de egoísmo. Jesus amava seus discípulos com um amor sacrificial. Se o amor significava a cruz, Jesus estava disposto a enfrentá-la. Jesus amava seus discípulos com um amor pormenorizado. Conhecia a fundo a seus homens. Conhecia todas as suas debilidades e apesar delas, Ele os amava. Jesus amava a seus discípulos com espírito de perdão. O amor que não aprendeu a perdoar não pode fazer nada, exceto debilitar-se e morrer. E é por essa razão que qualquer amor verdadeiro deve construir-se sobre sentimentos de perdão porque se não existir o perdão está condenado a morte.
6 – João 15: 8 – Dar frutos. Devemos notar neste versículo se estabelecem duas coisas sobre o bom discípulo. Em primeiro lugar, enriquece sua própria vida. Seu contato o converte em um ramo cheio de frutos. Em segundo lugar, da gloria a Deus. Sem duvida a maior gloria da vida cristã é que por meio de nossa vida e de nossa conduta, podemos dar gloria a Deus. Frutos também são as pessoas nas quais o discípulo se reproduz espiritualmente. É levar pessoas a Cristo e equipá-las. Isto vai glorificar a Deus e trazer grande alegria aos discípulos de Jesus.
7 – Felipenses 4: 6 – Oração – A oração é o estabelecimento de um dialogo do homem com Deus. Devemos estar sempre orando, para sermos guardados das tentativas de satanás de nos levar ao pecado. Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro espiritual, quando não conseguimos orar, indica que não estamos bem espiritualmente.

A Grande Comissão que Cristo determinou para sua igreja, e que lemos em Mt 28: 19, pode ser resumida na ordem: vão e façam discípulos de todas as nações. Este texto indica que os discípulos deveriam sair pelo mundo e ganhar outras pessoas para o evangelho. Elas se transformariam naquilo que eles mesmos eram: discípulos de Jesus. Esta é a nossa missão como discípulos de Jesus, fazer discípulos. Ganhar pessoas para o evangelho, ter a ousadia, o discernimento e a sabedoria que vem de Deus para ser um bom mordomo de Cristo neste mundo, é o mínimo que podemos fazer pelo amor que Ele nos dispensa.
          Estes são os sete sinais (com certeza tem outros mais) que creio, devam fazer parte do verdadeiro discípulo de Jesus. Tenho me esforçado para procurar tê-los em minha vida de discípulo, alguns tenho mais dificuldades que em outros, mas continuo buscando, Deus é testemunha de meu esforço para ser um cooperador em sua obra salvífica deste mundo. Minha oração é que você amado irmão ou irmã também esteja se esforçando no sentido de ser um bom discípulo de Jesus.
Pregação no retiro de discipulado em Jaraguá do Sul - SC; nos dias 30/ 06 e 01/ 07 de 2012. Pregação foi no dia 30/ 06 à 17h -  casa de retiros FELUZ.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CONTATO

Para quem tiver interesse de entrar em contato comigo, para palestras em sua igreja, curso de liderança ou teatro, ou qualquer outro interesse, meu e-mail é: priemir@gmail.com