CAPÍTULO 1:
O capitulo 1 do livro de Ageu, começa com uma severa exortação de Deus a seu povo.
Judá havia retornado do cativeiro e com muito esforço e animo começou a reconstruir o templo. Lamentavelmente este zelo acabou logo; o interesse dos que regressaram estava somente em reconstruir suas próprias casas.
Nos versos 2-4, existe uma admoestação severa: Deus repreende-os pelo seu adiamento, sua indiferença no trabalho para com Ele. Qual foi a causa disso? O egoísmo. Pensavam apenas em seus bens, porém a casa e a honra de Deus era-lhes indiferente.
E nós? Quantas vezes nos esquecemos do nosso chamado pelos nossos próprios interesses? Quantas vezes deixamos de fazer a obra de Deus pelo egoísmo existente em nosso coração? E quando fazemos a obra, muitas vezes a fazemos para a nossa própria honra e glória e nunca pela honra e gloria de Deus.
Nos versos 5 e 6, Deus mostra-lhes as conseqüências: Ele lhes diz: reflitam e pensem: vocês tiveram benefícios? Deus pode abençoá-los? Vocês não fracassaram em tudo? Perguntem pela causa. Vocês fizeram tanto para Deus quanto fizeram para si mesmos?
Olhando para nossa própria vida, a pergunta é: como tem sido nosso comportamento diante daquilo que Deus quer de nós? Nossas atitudes tem nos trazido algum beneficio? O que temos feito para Deus e na mesma proporção que fazemos a nós mesmos? É hora de começar a pensar mais nas coisas de Deus do que em nós mesmo.
Apartir do verso 8, a ordem de Deus é muito clara, Ele manda agir. Precisamos pensar, onde vamos chegar se continuarmos fazendo as mesmas coisas que estamos fazendo até agora. Se quisermos obter o agrado de Deus e novas bênçãos, precisamos colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas, começar o trabalho imediatamente.
Judá não colocou Deus em primeiro lugar. Em Mt 6: 33 nos adverte a buscar, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisa nos serão acrescentadas. Foi por esta razão que Judá, não recebeu as bênçãos. A mensagem para missão neste capitulo de Ageu, e seu apelo é: quem não coloca Deus e sua causa em primeiro lugar sofre muitos danos.
Porem muitas vezes nossas vontade de colocar Deus em primeiro lugar deixamos de ser uma ajuda e nos tornamos um obstáculo para a obra de Deus. E é sobre isso que o capitulo 2 de Ageu nos fala.
A pergunta é: somos uma ajuda ou um obstáculo? Vamos falar dos homens que impediram a obra.
Primeiro eram os inimigos de Israel, em Ed 4: 4, 23-24, lemos que as pessoas da terra desanimavam o povo de Judá, inquietando-os no edificar e também homens armados forçara a paralisação da construção do templo. Quem são os nossos inimigos que nos desanimam e nos fazem parar e muitas vezes até voltar para nossa vida antiga?
Segundo, os desanimados eram do próprio povo de Israel, e o desanimo veio pelo pouco progresso. Também pelo egoísmo, que havia em seus corações, fez com que edificassem primeiro as suas próprias casas. E como não poderia deixar de ser, a desculpa era: Não veio ainda o tempo em que a casa di Senhor deve ser edificada. (Ag 1: 20).
Aqui cabem algumas perguntas pertinentes: qual é o desanimo que nos impede de nos entregarmos definitivamente a Deus e sua obra de salvação? Qual é o nosso principal egoísmo que nos faz pensar primeiro em nós mesmo, para depois, se sobrar um tempinho eu penso em Deus? Qual é minha principal desculpa para não dizer o “SIM” para o Sr Jesus e recebê-lo como meu único e suficiente salvador?
Ageu animou-os com a palavra de Deus e mostrou, ao mesmo tempo, que Deus reteve sua benção, porque negligenciaram a sua obra, Deus disse através de Ageu: Considerai o vosso passado. (Ag 1: 7).
Eu quero citar duas motivações ditas pelo próprio Deus em vários momentos da Bíblia:
- “Eu estou convosco. (Ex 3: 12; Js 1: 5-7; Jz 6: 14,16; Mt 28: 20).
- “Sede fortes”. (vs. 4-5; Ef 6: 10; 1Co 16: 13; 1Jo 2: 14).
A esperança dos fieis esta sempre no Senhor. Ageu transmitiu sete promessas ao povo, e que estas promessas sirvam para todos nós que estamos dispostos a entregar toda a nossa vida e tudo o que somos nas mãos de Deus. As promessas são:
1 – Eu sou convosco. (v. 4).
2 – Meu Espírito habita no meio de vós. (v. 5).
3 – Abalarei o céu e a terra. (vs. 6-7).
4 – Todas as nações virão a Israel. (v. 7).
5 – Deus promete riquezas. (v. 8).
6 – A sua gloria enchera o templo. (v.7).
7 – Deus lhes dará sua paz. (v.9).
Este chamado e estas promessas é para todos os que aceitarem Jesus como o mestre de suas vidas, que O aceitarem como único e suficiente salvador de suas vidas.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O QUE O SERVO DE DEUS NECESSITA
Texto principal: 2Rs 4: 8-11.
A sunamita preparou um quarto para Eliseu onde se encontra quatro objetos: Cama, Mesa, Cadeira e Candeeiro.
1. A cama é um símbolo que nos fala de nosso descanso em Cristo – em Mt 11: 28, Jesus nos diz: “Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Muitas vezes nos sentimos cansados não só em nossos esforços físicos, mas também o nosso lado espiritual principalmente. Quando nos sentimos oprimidos, por inveja, ciúme de pessoas que deveriam nos abençoar. Somos muitas vezes, atacados em nosso trabalho pelo fato de nos declararmos oficialmente “cristãos”. Pessoas que de alguma forma conspiram contra nós. Também, nossos próprios erros, pecados, iras e muitas vezes magoas que mal resolvidas nos tornam cansados, estressados, a ponto de muitas vezes nos bater um desanimo e uma vontade de desistir. Mas o importante é não nos deixar abater, e olhar para cruz de Cristo e saber que é lá que esta o nosso descanso. A nossa cama para o repouso e o alivio de nossas feridas internas, são os braços de Jesus sempre abertos para nos aliviar e nos fazer descansar.
2. A mesa é o símbolo da nossa comunhão com Cristo; no Salmo 23:5 diz: “prepara-me uma mesa na presença de meus adversários, unge-me a cabeça com óleo; meu cálice transborda”. E também em Jo 21: 12 Jesus convida seus discípulos a comer com Ele.
O que eu aprendo com isso que alem de Jesus aliviar o nosso cansaço, Ele ainda nos convida a sentar em sua mesa e a Cear com Ele. E nos coloca diariamente o alimento sobre a nossa mesa, não só o alimento material, mas também o espiritual. Depende de nós tomarmos ou não este alimento e fazer bom uso, lendo a Bíblia e compartilhando o amor de Deus com as pessoas mais próximas a nós.
3. A cadeira, do Mestre, do professor. A cadeira é o símbolo do ensino. No evangelho de Lucas 10: 39 diz: “tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos”. Uma vez eu li ou ouvi a seguinte frase: “a posição mais alta que um homem pode chegar, é quando dobra os joelhos para orar”. Talvez tenha sido Sto Agostinho que tenha dito isso, mas enfim, esta frase engloba grandes verdades – não há posição mais alta do que a de se assentar aos pés de Jesus e aprender dEle. É dispensar tempo para ler, e refletir nos evangelhos, e em cada capitulo ou versículo poder ouvir a voz suave de Cristo nos ensinado. É por alguns momentos esquecer o mundo que nos rodeia. Aprender com Jesus, viver com Jesus e praticar tudo o que aprendemos. Muitas vezes, nós entendemos tudo o que Jesus nos ensina, mas nos falta o praticar, o nosso orgulho, nossa soberba e a nossa pseuda-capacidade nos impede de praticar aquilo que Jesus nos ensina.
4. O candeeiro é o símbolo do testemunho – Jesus nos fala em Mt 15: 14 que um cego não pode guiar outro cego, pois ambos cairão no barranco; e em Fp 2: 15 Paulo nos exorta para sermos incorruptíveis, sinceros, inculpáveis, irrepreensíveis para podermos ser testemunhas em meio a um mundo cheio de perversão, pecados e corrupções. Em meio a tudo isso devemos refletir a luz de Deus neste mundo perdido. Como agente faz isso? Tendo um coração, longe da inveja, do ciúme, tendo um coração que ama e que abençoa. Boca sempre pronta para edificar e não amaldiçoar com criticas, com insinuações maldosas, pensamentos sempre puros e voltados para fazer o bem.tendo, enfim uma vida na qual podemos ser benção para os irmãos, mesmo aqueles que ainda não pertencem a Família de Cristo. E finalmente, devemos viver plenamente os ensinamentos de Jesus.
Fica uma pergunta a todos nós: temos aliviado a carga de nossos irmãos?
Temos aliviado os cansados com palavras de animo, conforto e amor?
Temos alimentado os famintos não só com pão material, mas também com a palavra da vida que vem de Deus através de seu filho Jesus?
Temos aproveitado nosso tempo ocioso para ouvir os ensinamentos de Jesus através da Bíblia?
O nosso testemunho é compatível com aquilo que temos aprendido de Jesus, ou seja, vivemos plenamente o que ensinamos?
Em Cristo achamos a Paz e o descanso e tomamos sobre nós o Jugo do serviço. Agora estamos em comunhão com Ele, assentados à sua mesa e testemunhamos daquilo que experimentamos. Deixo aqui para finalizar um versículo de 1Jo 1:3 que diz: “o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com O seu Filho Jesus Cristo”.
OREMOS
A sunamita preparou um quarto para Eliseu onde se encontra quatro objetos: Cama, Mesa, Cadeira e Candeeiro.
1. A cama é um símbolo que nos fala de nosso descanso em Cristo – em Mt 11: 28, Jesus nos diz: “Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Muitas vezes nos sentimos cansados não só em nossos esforços físicos, mas também o nosso lado espiritual principalmente. Quando nos sentimos oprimidos, por inveja, ciúme de pessoas que deveriam nos abençoar. Somos muitas vezes, atacados em nosso trabalho pelo fato de nos declararmos oficialmente “cristãos”. Pessoas que de alguma forma conspiram contra nós. Também, nossos próprios erros, pecados, iras e muitas vezes magoas que mal resolvidas nos tornam cansados, estressados, a ponto de muitas vezes nos bater um desanimo e uma vontade de desistir. Mas o importante é não nos deixar abater, e olhar para cruz de Cristo e saber que é lá que esta o nosso descanso. A nossa cama para o repouso e o alivio de nossas feridas internas, são os braços de Jesus sempre abertos para nos aliviar e nos fazer descansar.
2. A mesa é o símbolo da nossa comunhão com Cristo; no Salmo 23:5 diz: “prepara-me uma mesa na presença de meus adversários, unge-me a cabeça com óleo; meu cálice transborda”. E também em Jo 21: 12 Jesus convida seus discípulos a comer com Ele.
O que eu aprendo com isso que alem de Jesus aliviar o nosso cansaço, Ele ainda nos convida a sentar em sua mesa e a Cear com Ele. E nos coloca diariamente o alimento sobre a nossa mesa, não só o alimento material, mas também o espiritual. Depende de nós tomarmos ou não este alimento e fazer bom uso, lendo a Bíblia e compartilhando o amor de Deus com as pessoas mais próximas a nós.
3. A cadeira, do Mestre, do professor. A cadeira é o símbolo do ensino. No evangelho de Lucas 10: 39 diz: “tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos”. Uma vez eu li ou ouvi a seguinte frase: “a posição mais alta que um homem pode chegar, é quando dobra os joelhos para orar”. Talvez tenha sido Sto Agostinho que tenha dito isso, mas enfim, esta frase engloba grandes verdades – não há posição mais alta do que a de se assentar aos pés de Jesus e aprender dEle. É dispensar tempo para ler, e refletir nos evangelhos, e em cada capitulo ou versículo poder ouvir a voz suave de Cristo nos ensinado. É por alguns momentos esquecer o mundo que nos rodeia. Aprender com Jesus, viver com Jesus e praticar tudo o que aprendemos. Muitas vezes, nós entendemos tudo o que Jesus nos ensina, mas nos falta o praticar, o nosso orgulho, nossa soberba e a nossa pseuda-capacidade nos impede de praticar aquilo que Jesus nos ensina.
4. O candeeiro é o símbolo do testemunho – Jesus nos fala em Mt 15: 14 que um cego não pode guiar outro cego, pois ambos cairão no barranco; e em Fp 2: 15 Paulo nos exorta para sermos incorruptíveis, sinceros, inculpáveis, irrepreensíveis para podermos ser testemunhas em meio a um mundo cheio de perversão, pecados e corrupções. Em meio a tudo isso devemos refletir a luz de Deus neste mundo perdido. Como agente faz isso? Tendo um coração, longe da inveja, do ciúme, tendo um coração que ama e que abençoa. Boca sempre pronta para edificar e não amaldiçoar com criticas, com insinuações maldosas, pensamentos sempre puros e voltados para fazer o bem.tendo, enfim uma vida na qual podemos ser benção para os irmãos, mesmo aqueles que ainda não pertencem a Família de Cristo. E finalmente, devemos viver plenamente os ensinamentos de Jesus.
Fica uma pergunta a todos nós: temos aliviado a carga de nossos irmãos?
Temos aliviado os cansados com palavras de animo, conforto e amor?
Temos alimentado os famintos não só com pão material, mas também com a palavra da vida que vem de Deus através de seu filho Jesus?
Temos aproveitado nosso tempo ocioso para ouvir os ensinamentos de Jesus através da Bíblia?
O nosso testemunho é compatível com aquilo que temos aprendido de Jesus, ou seja, vivemos plenamente o que ensinamos?
Em Cristo achamos a Paz e o descanso e tomamos sobre nós o Jugo do serviço. Agora estamos em comunhão com Ele, assentados à sua mesa e testemunhamos daquilo que experimentamos. Deixo aqui para finalizar um versículo de 1Jo 1:3 que diz: “o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com O seu Filho Jesus Cristo”.
OREMOS
domingo, 14 de agosto de 2011
O VERDADEIRO CRISTÃO.
Texto principal: At 1: 4 – 8;
Textos auxiliaries: Mt 7: 24 e 25 - Jz 8: 4 – 1Co 15: 58 – At 1: 8 – Ef 6: 10-12 – 1Co 9: 24-27.
- Pergunta para reflexão: “Como a minha ignorância a respeito de como ser um verdadeiro Cristão pode me aproximar de Deus e me ajudar a cumprir o meu chamado, a minha missão?
1. Como um construtor que edifica sobre um bom fundamento: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.” (Mt 7. 24 e 25).
- Não basta apenas ouvir a palavra, ou ter grande conhecimento bíblico, se não praticarmos a palavra. E praticar significa compartilhar, viver e ser o que se fala.
2. Como um lutador, muitas vezes cansado, mas que continua a lutar: “Vindo Gideão ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam cansados, mas ainda perseguindo.” (Jz 8: 4).
- Nossa luta diária, trabalho, estudo e outras atividades, nos deixam muitas vezes estressados e com o sentimento, muitas vezes, de derrotados. Mas devemos olhar para o alvo, para o nosso chamado.
3. Como um servo de Deus firme e inabalável: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é em vão.” (1Co 15: 58).
- Quando temos a certeza do nosso chamado, para aquilo que Deus nos tirou do nosso lugar comum, nossas atitudes devem ser firmes e precisas em direção do alvo.
4. Como uma testemunha de Cristo revestida de poder: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo.” (At 1: 8).
- E para estarmos revestidos do Espírito Santo de Deus temos apenas um caminho a fazer: Oração! Minha pergunta é: como esta minha vida de oração para com Deus? Quanto tempo eu ganho na presença de Deus através da oração?
5. Como um soldado vestido de armadura: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestes.” (Ef 6: 10-12).
- Contra o que tem sido a nossa luta? Nosso desanimo muitas vezes vem de forças espirituais e não de cansaço. Por isso Paulo fala que a nossa luta não é contra o sangue ou carne. E novamente temos que nos colocar diariamente aos pés de Deus para sermos revestidos da sua armadura, isso significa em outras palavras, ORAÇÃO.
6. Como um atleta em busca da coroa: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos na verdade, correm, mas um só leva o premio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo o atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porem, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu próprio corpo e o reduzo a escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo ser desqualificado.” (1Co 9: 24-27).
- O cristão verdadeiro sabe aonde esta e para onde vai, tem metas e objetivos claros, não desvia seu olhar do alvo que persegue, seu objetivo é a vitoria, é a coroa incorruptível, aquela que apenas os justos, os lutadores, aqueles que persistem sem olhar para circunstancias contrarias, que não se deixam abater pelo desanimo ou cansaço. A pergunta que fica para mim e para você: estou disposto a pagar o preço pelo meu chamado, ser um cristão verdadeiro?
VAMOS ORAR!
Curitiba, 30 de julho de 2011.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
JESUS O VERDADEIRO SUMO SACERDOTE.
Texto principal: Hb 4: 14 – 5: 10
14 Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.
15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
16 Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.
1 porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados,
2 e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo é rodeado de fraquezas.
3 E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo.
4 Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.
5 Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas glorificou aquele que lhe disse: Tu é meu filho, eu hoje te gerei;
6 como em outro lugar também diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lagrimas, orações e suplicas a quem podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade,
8 embora sendo Filho, aprendeu, a obediência pelas coisas que sofreu
9 e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
10 tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
ENTENDENDO A EPÍSTOLA DE HEBREUS:
Hebreus é um livro intrigante e poderoso. Não sabemos quem o escreveu, nem onde moravam e quem eram exatamente as pessoas para as quais foi, originalmente, escrito. Porém, sua mensagem nos conduz às profundezas de Deus e nos aponta os princípios fundamentais do discipulado cristão.
Creio que o seu autor é essencialmente um pregador, totalmente dedicado a Deus e com preocupação pastoral por uma comunidade em crise. Mas a sua paixão é expressa através de uma obra cuidadosamente estruturada e redigida. Tanto a mente quanto o coração estão comprometidos.
A introdução deste sermão declara que o Filho de Deus é “o resplendor da gloria de Deus e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1:3). E em Hb 2:14 diz que o Filho de Deus se tornou “carne e sangue”, naquele que conhecemos como Jesus, expressando assim o desejo e o compromisso de Deus de encontrar-se conosco onde nós estamos e nos levar à gloria da sua presença. Essa verdade transformadora deve ser um impulso à fé e à esperança, mesmo que as circunstancias nos levam aos limites da resistência.
O tema principal do autor é Deus e sua missão de salvação. A linguagem e as analogias usadas tem muito a ver com o culto e o nosso meio de acesso a Deus. Em tudo isso, Jesus tem um papel fundamental. Para o autor de Hebreus, olhar firmemente para Jesus significa contemplar a vida e a natureza de Deus.
ENTENDENDO O TEXTO
Dito isso precisamos entender algumas coisas que eu creio serem importantes para traçarmos um estudo mais profundo deste texto, e então tirarmos lições importantes para nossa vida e nossa caminhada de fé.
Primeira coisa que devemos definir e entender e o que é e o que representava (ou representa) um sacerdote? – Sacerdote é aquele que faz ou ministra sacrifícios a Deus entre os hebreus. Os gentios também o chamavam de sacrificador. Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do sacerdote, é necessário mostrar quais as características essenciais do sacerdócio. O que, na qualidade de sacerdote, ele devia fazer que nenhum outro pudesse realizar sob quaisquer circunstancias? A definição mais exata esta em Hb 5:1: o sacerdote é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens. Isso significa que ele apresentava coisa, dons e sacrifícios ao senhor, ofertas dos homens a Deus.
O ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado na Escritura (Ex 28:1; Ez 44:16; Hb 7:25). No tempo dos patriarcas, o chefe da família ou tribo atuava como sacerdote, representando sua família diante de Deus, como foram Noé, Abraão, Isaque e Jacó. Na época do Êxodo, havia israelitas que possuíam o direito do sacerdócio e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para tal. Dessa tribo, saíram os sacerdotes “araônicos”, mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser os excluídos por alguma incapacidade legal. Assim o sacerdócio atestava a vida pecaminosa do homem, a santidade de Deus e, por conseqüência, a necessidade de haver certas condições para o pecador poder se aproximar da divindade. O homem deveria ir até Deus por meio de sacrifício e estar perto de Deus pela intercessão.
Neste texto algo que me chamou muito a atenção, e que precisou também um estudo mais profundo, foi a citação de um tal Melquisedeque nos versos 6 e 10. Minha pergunta foi: quem foi esse Miquesedeque? Minhas versões me levavam para o Sl 110:4 que diz: “O Senhor jurou e não se arrependerá: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” Procurando referencias neste Sl retornava para os versículos citados e ainda para Hb 7:1-3. O que me intrigava era de onde estes autores tiraram este nome. Desculpem-me os teólogos e os leitores assíduos da Bíblia, mas eu não fazia idéia de onde vinha este nome, e nem lembrava se algum dia eu tivesse lido sobre este cara. E graças a Deus isso fez com que mais uma vez eu fosse pesquisar, fuçar, e aprender mais nas Escrituras, pois este nome tinha que estar por lá em algum lugar, uma coisa eu tinha certeza: eu iria encontrar este nome entre Genesis e Apocalipse. Graças a Deus não precisei ler muitos livros, pois encontrei a única e pequena citação de Melquisedeque em Gn 14; 18-20 que diz: Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pães e vinho; era sacerdote do Deus altíssimo; abençoou e Abraão disse: bendito seja Abraão pelo Deus altíssimo, que possui os céus e a terra; bendito seja o Deus altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E tudo lhe deu Abraão o dizimo.
Já vimos que na época dos patriarcas não existiam sacerdotes designados, então como aparece este homem que a Bíblia diz que era rei e sacerdote? E porque Abraão lhe dá o dizimo? Esta é a única aparição do misterioso rei/sacerdote de Salém (provavelmente Jerusalém; o nome significa “paz”). Melquisedeque, na tradução do hebraico, significa rei de justiça. Em Hb 7, o autor entende que Melquisedeque era maior que Abraão, pelo fato de ele tê-lo abençoado, e o dizimo oferecido a ele por Abraão reflete o respeito de Abraão por Melquisedeque como sacerdote do Deus verdadeiro. Mas o texto de Gn não informa qual a autoridade ou ancestrais e descendentes tinha Melquisedeque, coisas extremamente importantes para qualquer homem que reivindicasse realeza ou status sacerdotal. Por isso que seu duplo papel de rei e sacerdote levou autores considerá-lo um prenuncio do Messias. Esse ponto é tratado de modo amplo em Hb 7: 1-10, em que a relação entre Melquisedeque e Cristo, como tipo e antítipo, se da nas seguintes particularidades: a) ambos são sacerdotes, mas não segundo a ordem levitica; - b) os dois tem superioridade sobre Abraão; - c) não se conhece seu principio e seu fim; - c) não são apenas sacerdotes, mas também são reis de paz e justiça.
CONCLUSÃO:
No Novo testamento, as poucas passagens nos Evangelhos em que ocorre a palavra “sacerdote” referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação ao cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. No Novo Testamento, as funções sacerdotais, ligadas ao sacrifício e a intercessão, acham-se frequentemente relacionadas a Jesus Cristo, conforme lemos em Mt 20: 28; Rm 8: 34 e também em AP 1: 5. Porem somente aqui na Epístola aos Hebreus, essas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota principal da Epístola aos Hebreus e mostra a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual. Os que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm conhecimento elementar dele como Redentor; mas os que O conhecem como Sacerdote são conhecedores de maior conhecimento e experiências. A redenção é, em grande parte, negativa e implica livramento do pecado; contudo, o sacerdócio é inteiramente positivo, envolve o acesso a Deus. Os cristãos hebreus conheciam a Cristo como Redentor, mas deviam conhecê-lo também como Sacerdote, que oferece a oportunidade de um livre acesso a Deus em todos os tempos. Esse sacerdócio de Cristo está associado ao de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso mencionado em Gn14: 17ss e recordado posteriormente no Salmo 110. O argumento de Hebreus é que, pelo Salmo ter mencionado um sacerdócio diferente do de Arão, alguma coisa superior a esse sacerdócio era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é utilizado para explicar a pessoa divina do sacerdote, com sua obra ilustrada pelo sacerdócio araônico, já que não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque. O Sacerdócio de Cristo é considerado estável e eterno, jamais delegado a qualquer outra pessoa, pois o sacrifício de Jesus é superior aos sacrifícios do Antigo Testamento, porque este sacrifício de Cristo ele é completo, é espiritual e totalmente eficaz para a redenção. Assim o sacerdócio de Cristo nos ensina a grande verdade de que o cristianismo é a “religião do acesso”; e comprova-se isso na exortação do “Aproximai-vos”.
Em Cristo, todos os crentes são sacerdotes. O ministro do evangelho, distinto do leigo, nunca é mencionado no Novo Testamento como sacerdote, mas como Presbítero ou Ancião, palavras comum a idéia inteiramente diferente. Em referencia aos crentes, mesmo o sacerdócio nunca esta associado aos cristãos individuais, mas à sua coletividade: “Sacerdócio Santo” citado em 1 Pe 2:5, a verdade fundamental sobre o sacerdócio é: o cristianismo é um sacerdócio, porem sem um sacerdote que não seja Ele: Jesus cristo.
Assim como os Hebreus foram exortados nesta Epístola, sejamos nós exortados também, reconhecendo e aceitando a Jesus, não somente como nosso redentor, mas acima de tudo o nosso verdadeiro e único Sacerdote que se fez sacrifício único e eterno para nossa salvação. A nossa parte é essa aceitação plena, pois só assim teremos o acesso ao santo dos santos onde se encontra o nosso Deus Todo Poderoso, e só poderemos entrar neste lugar se deixarmos o Sacerdote eterno Jesus nos conduzir.
14 Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.
15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
16 Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.
1 porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados,
2 e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo é rodeado de fraquezas.
3 E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo.
4 Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.
5 Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas glorificou aquele que lhe disse: Tu é meu filho, eu hoje te gerei;
6 como em outro lugar também diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lagrimas, orações e suplicas a quem podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade,
8 embora sendo Filho, aprendeu, a obediência pelas coisas que sofreu
9 e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
10 tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
ENTENDENDO A EPÍSTOLA DE HEBREUS:
Hebreus é um livro intrigante e poderoso. Não sabemos quem o escreveu, nem onde moravam e quem eram exatamente as pessoas para as quais foi, originalmente, escrito. Porém, sua mensagem nos conduz às profundezas de Deus e nos aponta os princípios fundamentais do discipulado cristão.
Creio que o seu autor é essencialmente um pregador, totalmente dedicado a Deus e com preocupação pastoral por uma comunidade em crise. Mas a sua paixão é expressa através de uma obra cuidadosamente estruturada e redigida. Tanto a mente quanto o coração estão comprometidos.
A introdução deste sermão declara que o Filho de Deus é “o resplendor da gloria de Deus e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1:3). E em Hb 2:14 diz que o Filho de Deus se tornou “carne e sangue”, naquele que conhecemos como Jesus, expressando assim o desejo e o compromisso de Deus de encontrar-se conosco onde nós estamos e nos levar à gloria da sua presença. Essa verdade transformadora deve ser um impulso à fé e à esperança, mesmo que as circunstancias nos levam aos limites da resistência.
O tema principal do autor é Deus e sua missão de salvação. A linguagem e as analogias usadas tem muito a ver com o culto e o nosso meio de acesso a Deus. Em tudo isso, Jesus tem um papel fundamental. Para o autor de Hebreus, olhar firmemente para Jesus significa contemplar a vida e a natureza de Deus.
ENTENDENDO O TEXTO
Dito isso precisamos entender algumas coisas que eu creio serem importantes para traçarmos um estudo mais profundo deste texto, e então tirarmos lições importantes para nossa vida e nossa caminhada de fé.
Primeira coisa que devemos definir e entender e o que é e o que representava (ou representa) um sacerdote? – Sacerdote é aquele que faz ou ministra sacrifícios a Deus entre os hebreus. Os gentios também o chamavam de sacrificador. Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do sacerdote, é necessário mostrar quais as características essenciais do sacerdócio. O que, na qualidade de sacerdote, ele devia fazer que nenhum outro pudesse realizar sob quaisquer circunstancias? A definição mais exata esta em Hb 5:1: o sacerdote é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens. Isso significa que ele apresentava coisa, dons e sacrifícios ao senhor, ofertas dos homens a Deus.
O ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado na Escritura (Ex 28:1; Ez 44:16; Hb 7:25). No tempo dos patriarcas, o chefe da família ou tribo atuava como sacerdote, representando sua família diante de Deus, como foram Noé, Abraão, Isaque e Jacó. Na época do Êxodo, havia israelitas que possuíam o direito do sacerdócio e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para tal. Dessa tribo, saíram os sacerdotes “araônicos”, mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser os excluídos por alguma incapacidade legal. Assim o sacerdócio atestava a vida pecaminosa do homem, a santidade de Deus e, por conseqüência, a necessidade de haver certas condições para o pecador poder se aproximar da divindade. O homem deveria ir até Deus por meio de sacrifício e estar perto de Deus pela intercessão.
Neste texto algo que me chamou muito a atenção, e que precisou também um estudo mais profundo, foi a citação de um tal Melquisedeque nos versos 6 e 10. Minha pergunta foi: quem foi esse Miquesedeque? Minhas versões me levavam para o Sl 110:4 que diz: “O Senhor jurou e não se arrependerá: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” Procurando referencias neste Sl retornava para os versículos citados e ainda para Hb 7:1-3. O que me intrigava era de onde estes autores tiraram este nome. Desculpem-me os teólogos e os leitores assíduos da Bíblia, mas eu não fazia idéia de onde vinha este nome, e nem lembrava se algum dia eu tivesse lido sobre este cara. E graças a Deus isso fez com que mais uma vez eu fosse pesquisar, fuçar, e aprender mais nas Escrituras, pois este nome tinha que estar por lá em algum lugar, uma coisa eu tinha certeza: eu iria encontrar este nome entre Genesis e Apocalipse. Graças a Deus não precisei ler muitos livros, pois encontrei a única e pequena citação de Melquisedeque em Gn 14; 18-20 que diz: Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pães e vinho; era sacerdote do Deus altíssimo; abençoou e Abraão disse: bendito seja Abraão pelo Deus altíssimo, que possui os céus e a terra; bendito seja o Deus altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E tudo lhe deu Abraão o dizimo.
Já vimos que na época dos patriarcas não existiam sacerdotes designados, então como aparece este homem que a Bíblia diz que era rei e sacerdote? E porque Abraão lhe dá o dizimo? Esta é a única aparição do misterioso rei/sacerdote de Salém (provavelmente Jerusalém; o nome significa “paz”). Melquisedeque, na tradução do hebraico, significa rei de justiça. Em Hb 7, o autor entende que Melquisedeque era maior que Abraão, pelo fato de ele tê-lo abençoado, e o dizimo oferecido a ele por Abraão reflete o respeito de Abraão por Melquisedeque como sacerdote do Deus verdadeiro. Mas o texto de Gn não informa qual a autoridade ou ancestrais e descendentes tinha Melquisedeque, coisas extremamente importantes para qualquer homem que reivindicasse realeza ou status sacerdotal. Por isso que seu duplo papel de rei e sacerdote levou autores considerá-lo um prenuncio do Messias. Esse ponto é tratado de modo amplo em Hb 7: 1-10, em que a relação entre Melquisedeque e Cristo, como tipo e antítipo, se da nas seguintes particularidades: a) ambos são sacerdotes, mas não segundo a ordem levitica; - b) os dois tem superioridade sobre Abraão; - c) não se conhece seu principio e seu fim; - c) não são apenas sacerdotes, mas também são reis de paz e justiça.
CONCLUSÃO:
No Novo testamento, as poucas passagens nos Evangelhos em que ocorre a palavra “sacerdote” referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação ao cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. No Novo Testamento, as funções sacerdotais, ligadas ao sacrifício e a intercessão, acham-se frequentemente relacionadas a Jesus Cristo, conforme lemos em Mt 20: 28; Rm 8: 34 e também em AP 1: 5. Porem somente aqui na Epístola aos Hebreus, essas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota principal da Epístola aos Hebreus e mostra a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual. Os que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm conhecimento elementar dele como Redentor; mas os que O conhecem como Sacerdote são conhecedores de maior conhecimento e experiências. A redenção é, em grande parte, negativa e implica livramento do pecado; contudo, o sacerdócio é inteiramente positivo, envolve o acesso a Deus. Os cristãos hebreus conheciam a Cristo como Redentor, mas deviam conhecê-lo também como Sacerdote, que oferece a oportunidade de um livre acesso a Deus em todos os tempos. Esse sacerdócio de Cristo está associado ao de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso mencionado em Gn14: 17ss e recordado posteriormente no Salmo 110. O argumento de Hebreus é que, pelo Salmo ter mencionado um sacerdócio diferente do de Arão, alguma coisa superior a esse sacerdócio era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é utilizado para explicar a pessoa divina do sacerdote, com sua obra ilustrada pelo sacerdócio araônico, já que não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque. O Sacerdócio de Cristo é considerado estável e eterno, jamais delegado a qualquer outra pessoa, pois o sacrifício de Jesus é superior aos sacrifícios do Antigo Testamento, porque este sacrifício de Cristo ele é completo, é espiritual e totalmente eficaz para a redenção. Assim o sacerdócio de Cristo nos ensina a grande verdade de que o cristianismo é a “religião do acesso”; e comprova-se isso na exortação do “Aproximai-vos”.
Em Cristo, todos os crentes são sacerdotes. O ministro do evangelho, distinto do leigo, nunca é mencionado no Novo Testamento como sacerdote, mas como Presbítero ou Ancião, palavras comum a idéia inteiramente diferente. Em referencia aos crentes, mesmo o sacerdócio nunca esta associado aos cristãos individuais, mas à sua coletividade: “Sacerdócio Santo” citado em 1 Pe 2:5, a verdade fundamental sobre o sacerdócio é: o cristianismo é um sacerdócio, porem sem um sacerdote que não seja Ele: Jesus cristo.
Assim como os Hebreus foram exortados nesta Epístola, sejamos nós exortados também, reconhecendo e aceitando a Jesus, não somente como nosso redentor, mas acima de tudo o nosso verdadeiro e único Sacerdote que se fez sacrifício único e eterno para nossa salvação. A nossa parte é essa aceitação plena, pois só assim teremos o acesso ao santo dos santos onde se encontra o nosso Deus Todo Poderoso, e só poderemos entrar neste lugar se deixarmos o Sacerdote eterno Jesus nos conduzir.
sábado, 5 de março de 2011
Lei e Graça
Gl 3: 15-25.
A Lei não pode invalidar a promessa:
Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: aos descendentes, como se falando a muitos, porem como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo.
E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio 430 anos depois, não pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.
Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuita a Abraão.
Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela Mao de um mediador.
Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um.
É, por ventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar a vida, a justiça, na verdade, seria procedente da lei.
Mas a escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse à promessa concedida aos que crêem.
Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.
De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fossemos justificados por fé.
Mas, tendo vindo à fé, já não permanecemos subordinados ao aio.
_ Aqui o apóstolo Paulo continua expondo “a verdade do evangelho”, quer dizer que a salvação é um dom gratuito de Deus, recebido por meio da fé no Cristo crucificado, independentemente de qualquer mérito humano. Ele esta enfatizando isto porque os judeus não conseguiam aceitar o principio da “fé somente”. Eles insistiam em que os homens tinham que contribuir com alguma coisa para a sua salvação.
Assim, acrescentavam à fé em Jesus “as obras da lei” como outro fundamento essencial para o individuo ser aceito por Deus.
A maneira como Paulo apresenta o plano divino da salvação gratuita vem do Antigo Testamento. A fim de entender o seu argumento e sentir a sua força temos que captar tanto a historia quanto a teologia que se encontram por trás do seu raciocínio.
a). A historia:
Vamos voltar lá para o A. T., mais precisamente para Abraão, e daí para Moisés, que viveu alguns séculos mais tarde. Embora seu nome não apareça aqui, mas com toda a certeza Moisés é o “mediador” citado no verso 19.
Vamos recordar então, peço que os amados irmãos me ajudem:
- Onde Abraão morava quando Deus o Chamou? Ur dos Caldeus
- Qual foi à promessa de Deus a Abraão? Daria-lhe uma semente, ou prosperidade, numerosa. Que daria a ele e aos seus descendentes uma terra e que em sua descendência todas as famílias da terra seriam abençoadas.
O versículo 17 refere-se a um período de 430 anos, o qual corresponde não somente ao tempo entre Abraão e Moisés, como também o tempo de escravidão do povo de Israel no Egito. Finalmente séculos depois de Abraão, Deus levantou Moisés, e através deste libertou os israelitas da escravidão e deu-lhes a lei no Monte Sinai. Em resumo esta é a historia que liga Moisés a Abraão.
b) A Teologia:
A forma como Deus lidava com Abraão e Moisés fundamentava-se em dois diferentes princípios. A Abraão Deus deu uma promessa (...Vai para terra que te mostrarei... Te abençoarei... etc.). A Moisés, porém, deu uma lei resumida aos 10 mandamentos. Qual é a diferença entre estes dois princípios?
- Na promessa a Abraão, Deus disse: “mostrarei... farei... abençoarei...”, mas na lei de Moisés Ele disse: “Não... não... não”.
A maneira de Deus lidar com Abraão encaixava-se na categoria da “promessa”, da “graça” e da “fé”. Mas a forma como Ele lidava co Moisés encaixava-se na categoria da “lei”, dos “mandamentos” e das “obras”.
Então Paulo vai dividir o assunto em duas partes: os versos de 15 a 18 são negativos, ensinando o que a lei não é, ou seja, que ela não anulou a promessa de Deus. Dos versos 19 a 22 são positivos, ensinando o que a lei é, que dizer, que a lei iluminou a promessa de Deus.
1) A lei não anula a promessa de Deus:
O apóstolo inicia o verso 15 dizendo: “... falo como homem”, dando um exemplo humano. Podemos até mudar esta sentença para:” sirvo-me de uma comparação de fácil entendimento”. Esta comparação podemos extrair do reino das promessas humanas, não de um contrato comercial, mas de um testamento, que hoje chamamos de “o ultimo desejo” .
O ponto que Paulo destaca é que os desejos e as promessas expressos em um testamento são inalterados. E certamente não pode ser alterado por ninguém depois que o testante já morreu. Seja qual for o antecedente legal exato, e aqui esta o argumento: se o testamento de um homem não pode ser ignorado nem modificado, muito menos as promessas de Deus, que são imutáveis.
Essa era a promessa de Deus. Era livre e incondicional, sem qualquer compromisso. A lei não veio, portanto desfazer a promessa, para realizar um novo pacto no qual o homem precisa fazer para receber. Pois se assim for temos um fardo muito pesado, e se nossa justificação vier pela lei... sinto muito em dizer, mas estamos todos condenados. Muito menos Jesus veio revogar a lei, mas cumpri-la. Aquilo que os judeus usavam como fardo encima das pessoas Jesus aliviou para todos nós, pois não estamos mais debaixo da lei e sim da graça.
2) A lei ilumina a promessa:
A lei tem dois pontos importantes a serem destacados:
a) A lei serve para nos revelar o pecado; em Rm 3:20 “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”
b) A lei serve para nos afastar do pecado;
- No verso 19, Paulo destaca “Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões.”
- Mas devemos tomar muito cuidado, pois cada vez que vamos exortar um irmão ou uma irmã citando um versículo bíblico, pois a primeira chicotada deste verso deve ser sempre pra nós mesmos. Ou seja, este verso deve primeiro falar pra nós, devemos saber interpretar aquilo que vamos falar, e não é preciso ser Bacharel em Teologia, Pastor, missionário ou um grande estudioso da Palavra, pois o Espírito Santo nos dá este entendimento quando abrimos o coração e a mente pra isso. Vou dar um exemplo: quero exortar o meu irmão que deu uma pisada de bola e digo: Meu irmão a Palavra do Sr em Joel 2:12 diz: “Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.” A pergunta é: eu entendi o peso da lei que eu coloco nos ombros do meu irmão? Antes, não deveria eu entender exatamente o que este verso quer dizer pra mim, e então dividir o fardo da lei com o meu irmão?
Conclusão;
A exposição de Paulo parece estranha aos nossos ouvidos. Mas ele esta expondo aqui alguma verdades eternas.
Atualmente a igreja precisa de uma filosofia cristã bíblica e histórica. A maioria de nós cristãos está míopes e intolerantes. Vivemos tão preocupados com nossos negócios que nem o passado e muito menos o futuro nos interessa. Precisamos dar um passo atrás a fim de perceber todo o conselho de Deus, o seu propósito eterno para um povo remido para Ele através de Jesus Cristo.
Só depois que a lei nos fere e esmaga é que admitimos a nossa necessidade do evangelho da graça para curar as nossas feridas. Só depois que a lei tiver condenado e matado é que vamos clamar a Cristo por justificação e vida. Só depois que a lei nos tiver humilhado até o inferno é que vamos buscar o evangelho para nos levar até o céu.
Vamos orar:
(Pregação na IPB de Carambeí, PR, dia 06/03/2011, às 19:30h)
A Lei não pode invalidar a promessa:
Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: aos descendentes, como se falando a muitos, porem como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo.
E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio 430 anos depois, não pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.
Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuita a Abraão.
Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela Mao de um mediador.
Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um.
É, por ventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar a vida, a justiça, na verdade, seria procedente da lei.
Mas a escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse à promessa concedida aos que crêem.
Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.
De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fossemos justificados por fé.
Mas, tendo vindo à fé, já não permanecemos subordinados ao aio.
_ Aqui o apóstolo Paulo continua expondo “a verdade do evangelho”, quer dizer que a salvação é um dom gratuito de Deus, recebido por meio da fé no Cristo crucificado, independentemente de qualquer mérito humano. Ele esta enfatizando isto porque os judeus não conseguiam aceitar o principio da “fé somente”. Eles insistiam em que os homens tinham que contribuir com alguma coisa para a sua salvação.
Assim, acrescentavam à fé em Jesus “as obras da lei” como outro fundamento essencial para o individuo ser aceito por Deus.
A maneira como Paulo apresenta o plano divino da salvação gratuita vem do Antigo Testamento. A fim de entender o seu argumento e sentir a sua força temos que captar tanto a historia quanto a teologia que se encontram por trás do seu raciocínio.
a). A historia:
Vamos voltar lá para o A. T., mais precisamente para Abraão, e daí para Moisés, que viveu alguns séculos mais tarde. Embora seu nome não apareça aqui, mas com toda a certeza Moisés é o “mediador” citado no verso 19.
Vamos recordar então, peço que os amados irmãos me ajudem:
- Onde Abraão morava quando Deus o Chamou? Ur dos Caldeus
- Qual foi à promessa de Deus a Abraão? Daria-lhe uma semente, ou prosperidade, numerosa. Que daria a ele e aos seus descendentes uma terra e que em sua descendência todas as famílias da terra seriam abençoadas.
O versículo 17 refere-se a um período de 430 anos, o qual corresponde não somente ao tempo entre Abraão e Moisés, como também o tempo de escravidão do povo de Israel no Egito. Finalmente séculos depois de Abraão, Deus levantou Moisés, e através deste libertou os israelitas da escravidão e deu-lhes a lei no Monte Sinai. Em resumo esta é a historia que liga Moisés a Abraão.
b) A Teologia:
A forma como Deus lidava com Abraão e Moisés fundamentava-se em dois diferentes princípios. A Abraão Deus deu uma promessa (...Vai para terra que te mostrarei... Te abençoarei... etc.). A Moisés, porém, deu uma lei resumida aos 10 mandamentos. Qual é a diferença entre estes dois princípios?
- Na promessa a Abraão, Deus disse: “mostrarei... farei... abençoarei...”, mas na lei de Moisés Ele disse: “Não... não... não”.
A maneira de Deus lidar com Abraão encaixava-se na categoria da “promessa”, da “graça” e da “fé”. Mas a forma como Ele lidava co Moisés encaixava-se na categoria da “lei”, dos “mandamentos” e das “obras”.
Então Paulo vai dividir o assunto em duas partes: os versos de 15 a 18 são negativos, ensinando o que a lei não é, ou seja, que ela não anulou a promessa de Deus. Dos versos 19 a 22 são positivos, ensinando o que a lei é, que dizer, que a lei iluminou a promessa de Deus.
1) A lei não anula a promessa de Deus:
O apóstolo inicia o verso 15 dizendo: “... falo como homem”, dando um exemplo humano. Podemos até mudar esta sentença para:” sirvo-me de uma comparação de fácil entendimento”. Esta comparação podemos extrair do reino das promessas humanas, não de um contrato comercial, mas de um testamento, que hoje chamamos de “o ultimo desejo” .
O ponto que Paulo destaca é que os desejos e as promessas expressos em um testamento são inalterados. E certamente não pode ser alterado por ninguém depois que o testante já morreu. Seja qual for o antecedente legal exato, e aqui esta o argumento: se o testamento de um homem não pode ser ignorado nem modificado, muito menos as promessas de Deus, que são imutáveis.
Essa era a promessa de Deus. Era livre e incondicional, sem qualquer compromisso. A lei não veio, portanto desfazer a promessa, para realizar um novo pacto no qual o homem precisa fazer para receber. Pois se assim for temos um fardo muito pesado, e se nossa justificação vier pela lei... sinto muito em dizer, mas estamos todos condenados. Muito menos Jesus veio revogar a lei, mas cumpri-la. Aquilo que os judeus usavam como fardo encima das pessoas Jesus aliviou para todos nós, pois não estamos mais debaixo da lei e sim da graça.
2) A lei ilumina a promessa:
A lei tem dois pontos importantes a serem destacados:
a) A lei serve para nos revelar o pecado; em Rm 3:20 “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”
b) A lei serve para nos afastar do pecado;
- No verso 19, Paulo destaca “Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões.”
- Mas devemos tomar muito cuidado, pois cada vez que vamos exortar um irmão ou uma irmã citando um versículo bíblico, pois a primeira chicotada deste verso deve ser sempre pra nós mesmos. Ou seja, este verso deve primeiro falar pra nós, devemos saber interpretar aquilo que vamos falar, e não é preciso ser Bacharel em Teologia, Pastor, missionário ou um grande estudioso da Palavra, pois o Espírito Santo nos dá este entendimento quando abrimos o coração e a mente pra isso. Vou dar um exemplo: quero exortar o meu irmão que deu uma pisada de bola e digo: Meu irmão a Palavra do Sr em Joel 2:12 diz: “Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.” A pergunta é: eu entendi o peso da lei que eu coloco nos ombros do meu irmão? Antes, não deveria eu entender exatamente o que este verso quer dizer pra mim, e então dividir o fardo da lei com o meu irmão?
Conclusão;
A exposição de Paulo parece estranha aos nossos ouvidos. Mas ele esta expondo aqui alguma verdades eternas.
Atualmente a igreja precisa de uma filosofia cristã bíblica e histórica. A maioria de nós cristãos está míopes e intolerantes. Vivemos tão preocupados com nossos negócios que nem o passado e muito menos o futuro nos interessa. Precisamos dar um passo atrás a fim de perceber todo o conselho de Deus, o seu propósito eterno para um povo remido para Ele através de Jesus Cristo.
Só depois que a lei nos fere e esmaga é que admitimos a nossa necessidade do evangelho da graça para curar as nossas feridas. Só depois que a lei tiver condenado e matado é que vamos clamar a Cristo por justificação e vida. Só depois que a lei nos tiver humilhado até o inferno é que vamos buscar o evangelho para nos levar até o céu.
Vamos orar:
(Pregação na IPB de Carambeí, PR, dia 06/03/2011, às 19:30h)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Necessidade do momento: Fazer a diferença.
Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que gurda a lei, este é feliz. (Pv 29: 18 - ARA).
Quanta verdade ensirida neste versículo. Hoje vemos multidões que se perdem, na idolatria, no espiritismo e em muitas outras seitas em busca da verdade, da luz e acabam em completa escuridão. Enquanto nós, que conhecemos a Palavra e a Verdade, que temos acesso a Luz de Deus, nos acomodamos no nosso cantinho e nada fazemos para que estas almas perdidas encontrem a verdadeira Luz que emana de deus. Enquanto ocupamos os bancos e os espaços da igreja dizendo: Estou me alimentando da Palavra, outros morrem de fome desta mesma palavra que você se alimenta e não divide. Pois não basta você se alimentar, você precisa dividir o alimento, ou seja, divida o seu conhecimento da Palavra e da verdade de Deus. Você saberia dizer onde você tem sido a diferença na vida das pessoas? Em algum momento da sua vida alguém fez a diferença falando de Deus pra você, te mostrando a verdade e a luz, e hoje, para quantas pessoas você tem falado do amor de Deus para com elas? Alguém pode dizer que conheceu o amor de Deus por que você falou dele para elas? Em outras palavras, você tem evangelizado alguém?
Eis que vem dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir a Palavra do Senhor. (Am 8: 11). Os dia de fome e sede ja chegaram. Você esta disposto a repartir o seu pão e sua água da vida? Multidões fervilham por toda a parte, massas humanas perecem por falta de visão espiritual, gente que talvez jamais ouça a mensagem da salvação de Deus a menos que nós, crentes, conhecedores da palavra, recebamos a visão espiritual das necessidades das massas. Multidões estão com fome e com sede da verdade, e buscam desesperadamente em qualquer lugar e de qualquer maneira, qualquer resposta e frequentemente são enganadas, ludibriadas com todo o tipo de mentira. E nós como que satisfeitos e acomodados nada nos perturba, pois afinal de contas, temos a certeza de nossa salvação pela nossa fé, e o pão e a água da vida não nos faltará, para que nos preocuparmos com os outros? E como dizem por ai: cada um com os seus problemas. Só que no reino de Deus as coisas não funcionam assim. Pois se Deus te concedeu a graça de te salvar e perdoar teus pecados, não foi para que você ficasse acomodado só ocupando banco e espaço na sua igreja. Mas que você mostre a todos quanto puder a salvação. Fale do amor de Deus para seus colegas de escola ou faculdade, do trabalho, do futebol enfim a todos que se achegarem até você. Deus todos os dias nos dá a oportunidade de fazer a diferença na vida de pessoas... não perca a oportunidade... faça a diferença na vida das pessoas.
Já não vemos os nossos simbolos; já não há profeta (Sl 79: 9). Quanto tempo vamos ficar indiferentes a fome e a sede do mundo? Se você não começar apartir de hoje a fazer a diferença, a evangelizar, no juizo fina, quando você se apresentar ao Pai, Ele certamente va te cobrar aquilo que você não fez. Ele vai te perguntar o que você fez com o conhecimente que Ele te concedeu? Para quantas pessoas sedentas da verdade você falou do Seu amor? Quantas pessoas conheceram a Verdade por que você falou a elas da Verdade de Deus? Quanto tempo ainda vamos ficar esperando que o nosso Pastor faça tudo aquilo que também é a nossa obrigação? A evangelização se procede de várias maneiras, e uma delas, e talvez a mais eficaz, é a evangelização pessoal, ou seja, você evangeliza um amigo, que evangeliza outro amigo, e outro... e outro... efeito domonó, entende? Você está aguardadndo um novo profeta? Pois eu tenho uma boa noticia pra você, este profeta ja esta entre nós... eu declaro neste momento que VOCÊ é o novo profeta de Jesus, declare isso pra você eu sou o novo profeta. Vamos levantar do nosso comodismo. Deus te chama para que você saia do seu lugar e venha fazer a diferença na vida das pessoas. Deus hoje te faz a pergunta: Quem enviarei? Quem será por nós? E você pode responder como o prfeta Isaias: Eis-me aqui, envia-me, ou vai ficar acomodado como se nada tivesse com isso?
Ora, se sabeis estas coisas, bem aventuradosbsois se praticardes, (Jo 13: 17). Bem aventurados é aquele que pratica a Palavra, e praticar a Palavra, é transmiti-la a todas as pessoas que tem fome e sede da verdade. Que esta palavra não volte vazia, e que hoje você possa ser cheio do Espírito Santo, e não perca nenhuma oportunidade, fale da Palavra, viva a Palavra e mostre a verdade. Deus lhe dará as oportunidades e também a ousadia para você fazer a diferença na vida das pessoas.
Aos domingos vamos ocupar todos os bancos e os espaços da nossa igreja, vamos nos alimentar da Palavra, e durante a semana vamos ocupar os espaços vazios das pessoas com o amor de Deus, com a Verdade e a Luz de Deus. Vamos alimentar al almas perdidas com o mesmo alimento que alimenta o nosso espírito. E onde houver trevas, vamos levar a luz de Cristo Jesus. É isso que Deus espera de todo aquele que conhece a verdade.... o momente é este, não espere mais... faça a diferença.
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Quanta verdade ensirida neste versículo. Hoje vemos multidões que se perdem, na idolatria, no espiritismo e em muitas outras seitas em busca da verdade, da luz e acabam em completa escuridão. Enquanto nós, que conhecemos a Palavra e a Verdade, que temos acesso a Luz de Deus, nos acomodamos no nosso cantinho e nada fazemos para que estas almas perdidas encontrem a verdadeira Luz que emana de deus. Enquanto ocupamos os bancos e os espaços da igreja dizendo: Estou me alimentando da Palavra, outros morrem de fome desta mesma palavra que você se alimenta e não divide. Pois não basta você se alimentar, você precisa dividir o alimento, ou seja, divida o seu conhecimento da Palavra e da verdade de Deus. Você saberia dizer onde você tem sido a diferença na vida das pessoas? Em algum momento da sua vida alguém fez a diferença falando de Deus pra você, te mostrando a verdade e a luz, e hoje, para quantas pessoas você tem falado do amor de Deus para com elas? Alguém pode dizer que conheceu o amor de Deus por que você falou dele para elas? Em outras palavras, você tem evangelizado alguém?
Eis que vem dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir a Palavra do Senhor. (Am 8: 11). Os dia de fome e sede ja chegaram. Você esta disposto a repartir o seu pão e sua água da vida? Multidões fervilham por toda a parte, massas humanas perecem por falta de visão espiritual, gente que talvez jamais ouça a mensagem da salvação de Deus a menos que nós, crentes, conhecedores da palavra, recebamos a visão espiritual das necessidades das massas. Multidões estão com fome e com sede da verdade, e buscam desesperadamente em qualquer lugar e de qualquer maneira, qualquer resposta e frequentemente são enganadas, ludibriadas com todo o tipo de mentira. E nós como que satisfeitos e acomodados nada nos perturba, pois afinal de contas, temos a certeza de nossa salvação pela nossa fé, e o pão e a água da vida não nos faltará, para que nos preocuparmos com os outros? E como dizem por ai: cada um com os seus problemas. Só que no reino de Deus as coisas não funcionam assim. Pois se Deus te concedeu a graça de te salvar e perdoar teus pecados, não foi para que você ficasse acomodado só ocupando banco e espaço na sua igreja. Mas que você mostre a todos quanto puder a salvação. Fale do amor de Deus para seus colegas de escola ou faculdade, do trabalho, do futebol enfim a todos que se achegarem até você. Deus todos os dias nos dá a oportunidade de fazer a diferença na vida de pessoas... não perca a oportunidade... faça a diferença na vida das pessoas.
Já não vemos os nossos simbolos; já não há profeta (Sl 79: 9). Quanto tempo vamos ficar indiferentes a fome e a sede do mundo? Se você não começar apartir de hoje a fazer a diferença, a evangelizar, no juizo fina, quando você se apresentar ao Pai, Ele certamente va te cobrar aquilo que você não fez. Ele vai te perguntar o que você fez com o conhecimente que Ele te concedeu? Para quantas pessoas sedentas da verdade você falou do Seu amor? Quantas pessoas conheceram a Verdade por que você falou a elas da Verdade de Deus? Quanto tempo ainda vamos ficar esperando que o nosso Pastor faça tudo aquilo que também é a nossa obrigação? A evangelização se procede de várias maneiras, e uma delas, e talvez a mais eficaz, é a evangelização pessoal, ou seja, você evangeliza um amigo, que evangeliza outro amigo, e outro... e outro... efeito domonó, entende? Você está aguardadndo um novo profeta? Pois eu tenho uma boa noticia pra você, este profeta ja esta entre nós... eu declaro neste momento que VOCÊ é o novo profeta de Jesus, declare isso pra você eu sou o novo profeta. Vamos levantar do nosso comodismo. Deus te chama para que você saia do seu lugar e venha fazer a diferença na vida das pessoas. Deus hoje te faz a pergunta: Quem enviarei? Quem será por nós? E você pode responder como o prfeta Isaias: Eis-me aqui, envia-me, ou vai ficar acomodado como se nada tivesse com isso?
Ora, se sabeis estas coisas, bem aventuradosbsois se praticardes, (Jo 13: 17). Bem aventurados é aquele que pratica a Palavra, e praticar a Palavra, é transmiti-la a todas as pessoas que tem fome e sede da verdade. Que esta palavra não volte vazia, e que hoje você possa ser cheio do Espírito Santo, e não perca nenhuma oportunidade, fale da Palavra, viva a Palavra e mostre a verdade. Deus lhe dará as oportunidades e também a ousadia para você fazer a diferença na vida das pessoas.
Aos domingos vamos ocupar todos os bancos e os espaços da nossa igreja, vamos nos alimentar da Palavra, e durante a semana vamos ocupar os espaços vazios das pessoas com o amor de Deus, com a Verdade e a Luz de Deus. Vamos alimentar al almas perdidas com o mesmo alimento que alimenta o nosso espírito. E onde houver trevas, vamos levar a luz de Cristo Jesus. É isso que Deus espera de todo aquele que conhece a verdade.... o momente é este, não espere mais... faça a diferença.
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O TESTEMUNHO DIANTE DO CETICISMO
Texto: Atos 17: 16-34:
No tempo de Paulo, atenas não tinha nenhuma importância política ou econômica. Era uma cidade minúscula de uns 5 mil habitantes, porém era um símbolo, um monumento da cultura grega e das religiões pagãs.Havia estátuas de deuses e deusas no Partenom ou em outros templos da Acrópole. Assim como edifícios públicos, comerciais e templos da cidade.Também duas escolas filosóficas se destacavam nesta época: os EPICUREUS e os ESTÓICOS. Epicuro ensinava que o propósito da vida era o prazer e a liberdade da dor, paixões e medos. Por outro lado, o cipriota Zelão, fundador do estoicismo, enfatizava o viver em harmonia com a natureza e também o depender da razão e de outros poderes auto-suficientes. Ambas as escolas destacavam a busca pela paz da mente.Zelão não tinha um conceito panteísta de Deus como ALMA DO MUNDO. No meio de tanta cultura pagã e cética estava Paulo indignado com tantos deuses, deusas, crenças e filosofias.Então Paulo é convidado para explicar melhor que Deus estrangeiro é este que ele pregava nas Sinagogas e praças. E Paulo com sabedoria e ungido pelo Espírito Santo, usa, para pregar o Evangelho de Jesus, fatos pitorescos da cultura local. E Paulo nos mostra que podemos pregar o Evangelho sem passar pelo Antigo Testamento, sem obrigar a ninguém passar pelo conhecimento de toda a Bíblia. Vejamos os pontos principais da pregação de Paulo em Atenas:
1º) O ponto de contato foi a religiosidade: - (v. 22-23) O deus desconhecido, possivelmente é uma referencia ao altar dos 12 deuses em Atenas erigido para assegurar que nenhum deus tivesse ficado de fora da sua adoração.Paulo sabiamente usou este ponto para começar o seu discurso sobre o Deus que fez o mundo, que não é esculpido em pedra ou confinado a algum templo e que controla os tempos e os lugares onde as pessoas vivem.
2º) Deus é o criador e mantenedor da vida: - (v. 24-25) Este Deus do qual Paulo estava se referindo é um Deus pessoal, que se dá a conhecer em meio aos acontecimentos da nossa vida, um Deus pessoal que não é meramente filosofia ou uma religião criada por seres humanos. Este Deus pessoal que Paulo pregou aos atenienses é muito mais que um conjunto de lindas idéias sobre supostas divindades, este Deus pessoal, é o próprio criador de todas as coisas, Ele veio e vem até hoje ao encontro de todo ser humano que é a sua criatura.
3º) O homem criado por Deus, que também sustenta a vida: - (v. 26-28) Paulo diz que Deus trouxe todas as pessoas a existência e que elas só existem por Sua providencia.No mundo antigo os tres grandes mistérios da filosofia e da ciência eram as questões da Vida, Movimento e Existência, e Paulo fala a todos que foi Deus que criou tudo isso.
4º) O homem precisa de arrependimento: - (v. 29-30) Isto é, Deus levou em consideração as limitações do conhecimento deles a seu respeito, mas agora Paulo revelou-lhes a verdade a respeito do Deus vivo. E como todos os povos, eles também são chamados a se arrependerem dos seus pecados.
5º) A Justiça de Deus em Jesus Cristo: - (v. 31) A rejeição pelos atenienses do homem a quem Deus designou resultará em Jesus rejeitá-los de definitivamente com toda a justiça no dia do juizo final. Paulo enfatiza que o chamado ao arrependimento e a fé não é um convite, mas é uma ordem.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
1º) Será que nós cristãos conhecemos o Deus que servimos e adoramos? Ou somos como os atenienses, e prestamos culto ao deus desconhecido? Deus apenas se revela verdadeiramente aqueles que O buscam de todo o coração, de toda a alma em oração e humildade na palavra expressa no livro da vida.
2º) Nós temos buscado verdadeiramente uma intimidade com o nosso Deus Pessoal? O Deus pessoal que fez a promessa em Levíticos 26: 12: "Andarei entre vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo". E esta oferta de Deus, só pode se tornar realidade a medida que nós, o seu povo escolhido, cumprirmos rigorosamente a Sua vontade. Pois em todas as afirmações: "andarei entre vós", "serei o vosso Deus" e "sereis o meu povo", nos mostra um Deus pessoal que se aproxima de nós.
3º) Quantas vezes damos graças pela nossa existência? Pela vida que Deus nos concede de graça todos os dias? Esperamos sempre por grandes milagres diariamente, para agradecer, mas esquecemos de agradecer o maior milagre que é o privilegio de estarmos vivos.
4º) Aos olhos de Deus não existe pecado pequeno ou grande, para Deus pecado tem uma só medida e um só peso, se temos algo hoje para pedir perdão, este é o momento, pois amanhã poderá ser tarde demais. Hoje é chamado de "presente", pois é uma oferta que Deus nos dá de graça, como diz a música, "vamos viver o hoje como se não houvesse o amanhã", vamos fazer de tudo para agradar a Deus como se hoje fosse a nossa última oportunidade.
5º) Jamais devemos rejeitar a palavra de Deus, seja ela proferida por quem quer que seja, pois Deus providencia servos para proclamá-la. Por que só a palavra nos traz a salvação, e como Paulo enfatizou em seu discurso aos atenienses o arrependimento e a fé não é um mero convite mas uma ordem expressa de Deus a todos nós.
Caro e amado Irmão (irmã), se ao ler esta meditação Deus tocou em seu coração, se você quer compartilhar sua opinião ou quer abrir seu coração, aguardo seu contato pelo meu e-mail: priemir@gmail.com, escreva com a certeza de total discrição, e com amor estarei disponível a responder e orar com você
No tempo de Paulo, atenas não tinha nenhuma importância política ou econômica. Era uma cidade minúscula de uns 5 mil habitantes, porém era um símbolo, um monumento da cultura grega e das religiões pagãs.Havia estátuas de deuses e deusas no Partenom ou em outros templos da Acrópole. Assim como edifícios públicos, comerciais e templos da cidade.Também duas escolas filosóficas se destacavam nesta época: os EPICUREUS e os ESTÓICOS. Epicuro ensinava que o propósito da vida era o prazer e a liberdade da dor, paixões e medos. Por outro lado, o cipriota Zelão, fundador do estoicismo, enfatizava o viver em harmonia com a natureza e também o depender da razão e de outros poderes auto-suficientes. Ambas as escolas destacavam a busca pela paz da mente.Zelão não tinha um conceito panteísta de Deus como ALMA DO MUNDO. No meio de tanta cultura pagã e cética estava Paulo indignado com tantos deuses, deusas, crenças e filosofias.Então Paulo é convidado para explicar melhor que Deus estrangeiro é este que ele pregava nas Sinagogas e praças. E Paulo com sabedoria e ungido pelo Espírito Santo, usa, para pregar o Evangelho de Jesus, fatos pitorescos da cultura local. E Paulo nos mostra que podemos pregar o Evangelho sem passar pelo Antigo Testamento, sem obrigar a ninguém passar pelo conhecimento de toda a Bíblia. Vejamos os pontos principais da pregação de Paulo em Atenas:
1º) O ponto de contato foi a religiosidade: - (v. 22-23) O deus desconhecido, possivelmente é uma referencia ao altar dos 12 deuses em Atenas erigido para assegurar que nenhum deus tivesse ficado de fora da sua adoração.Paulo sabiamente usou este ponto para começar o seu discurso sobre o Deus que fez o mundo, que não é esculpido em pedra ou confinado a algum templo e que controla os tempos e os lugares onde as pessoas vivem.
2º) Deus é o criador e mantenedor da vida: - (v. 24-25) Este Deus do qual Paulo estava se referindo é um Deus pessoal, que se dá a conhecer em meio aos acontecimentos da nossa vida, um Deus pessoal que não é meramente filosofia ou uma religião criada por seres humanos. Este Deus pessoal que Paulo pregou aos atenienses é muito mais que um conjunto de lindas idéias sobre supostas divindades, este Deus pessoal, é o próprio criador de todas as coisas, Ele veio e vem até hoje ao encontro de todo ser humano que é a sua criatura.
3º) O homem criado por Deus, que também sustenta a vida: - (v. 26-28) Paulo diz que Deus trouxe todas as pessoas a existência e que elas só existem por Sua providencia.No mundo antigo os tres grandes mistérios da filosofia e da ciência eram as questões da Vida, Movimento e Existência, e Paulo fala a todos que foi Deus que criou tudo isso.
4º) O homem precisa de arrependimento: - (v. 29-30) Isto é, Deus levou em consideração as limitações do conhecimento deles a seu respeito, mas agora Paulo revelou-lhes a verdade a respeito do Deus vivo. E como todos os povos, eles também são chamados a se arrependerem dos seus pecados.
5º) A Justiça de Deus em Jesus Cristo: - (v. 31) A rejeição pelos atenienses do homem a quem Deus designou resultará em Jesus rejeitá-los de definitivamente com toda a justiça no dia do juizo final. Paulo enfatiza que o chamado ao arrependimento e a fé não é um convite, mas é uma ordem.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
1º) Será que nós cristãos conhecemos o Deus que servimos e adoramos? Ou somos como os atenienses, e prestamos culto ao deus desconhecido? Deus apenas se revela verdadeiramente aqueles que O buscam de todo o coração, de toda a alma em oração e humildade na palavra expressa no livro da vida.
2º) Nós temos buscado verdadeiramente uma intimidade com o nosso Deus Pessoal? O Deus pessoal que fez a promessa em Levíticos 26: 12: "Andarei entre vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo". E esta oferta de Deus, só pode se tornar realidade a medida que nós, o seu povo escolhido, cumprirmos rigorosamente a Sua vontade. Pois em todas as afirmações: "andarei entre vós", "serei o vosso Deus" e "sereis o meu povo", nos mostra um Deus pessoal que se aproxima de nós.
3º) Quantas vezes damos graças pela nossa existência? Pela vida que Deus nos concede de graça todos os dias? Esperamos sempre por grandes milagres diariamente, para agradecer, mas esquecemos de agradecer o maior milagre que é o privilegio de estarmos vivos.
4º) Aos olhos de Deus não existe pecado pequeno ou grande, para Deus pecado tem uma só medida e um só peso, se temos algo hoje para pedir perdão, este é o momento, pois amanhã poderá ser tarde demais. Hoje é chamado de "presente", pois é uma oferta que Deus nos dá de graça, como diz a música, "vamos viver o hoje como se não houvesse o amanhã", vamos fazer de tudo para agradar a Deus como se hoje fosse a nossa última oportunidade.
5º) Jamais devemos rejeitar a palavra de Deus, seja ela proferida por quem quer que seja, pois Deus providencia servos para proclamá-la. Por que só a palavra nos traz a salvação, e como Paulo enfatizou em seu discurso aos atenienses o arrependimento e a fé não é um mero convite mas uma ordem expressa de Deus a todos nós.
Caro e amado Irmão (irmã), se ao ler esta meditação Deus tocou em seu coração, se você quer compartilhar sua opinião ou quer abrir seu coração, aguardo seu contato pelo meu e-mail: priemir@gmail.com, escreva com a certeza de total discrição, e com amor estarei disponível a responder e orar com você
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